Quem Somos
A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.
Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.
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VIAJANDO PELA HISTÓRIA DO PORTO DE AVEIRO
O cabo, o engenheiro e a atitude desmanchada deste
O engenheiro saiu "gesticulando e gritando, numa atitude tão desmanchada, em plena rua e adiante de subordinados, dele e meus, do respeito que deve a si próprio e ofendendo-me a mim, desprestigiando-me e desautorando-me no exercício das minhas funções". Na origem do episódio esteve o facto do trabalhador Manoel Monteiro Claro não ter respeitado a advertência do guarda pelo incumprimento do artigo n.º 2 da ordem de Serviço de 18 de Setembro de 1929 e, na sequência da reprimenda ter "abandonado o serviço de maroto" para ir fazer outra tarefa.
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VIAJANDO PELA HISTÓRIA
Folheando o «Diário de Lisboa» de 11 de Abril de 1955
Prometia-se grande cortejo fluvial, com cerca de 400 embarcações, para acompanhar “desde as alturas de Paço de Arcos até ao Terreiro do Paço”, o cruzador “Tamandaré”, que transportaria o Presidente do Brasil, Café Filho.
Ainda na primeira página, um dramático ponto de interrogação: Caiu ao mar a delegação chinesa à conferência de Bandung?”
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Iemanjá
No sincretismo religioso, Iemanjá tem identidade correspondente a outros santos: na Igreja Católica é Nossa Senhora de Candeias, Nossa Senhora dos Navegantes, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora da Piedade e Virgem Maria.
Em cada lugar do Brasil Iemanjá é festejada, mas as datas diferem de um lugar para outro. No Rio de Janeiro o seu culto é festejado a 31 de Dezembro, com os devotos trazendo oferendas: velas, espelhos, pentes, flores, sabonetes e perfumes... na esperança de que ela leve todas as tristezas, problemas e aflições para o fundo do mar e traga dias melhores. Na Baía é comemorada no dia de Nossa Senhora das Candeias, 2 de Fevereiro. Venerada nos Candomblés da Baía, recebe muitas homenagens e oferendas.
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UMA VEZ POR ANO, CHEGAVA RELIGIOSAMENTE A TEMPORADA E A BURGUESIA PARTIA A BANHOS
La Dolce Vita
Vidago, Curia, Luso, Buçaco, São Pedro do Sul, Caldas de Moledo, Pedras Salgadas. Uma vez por ano, chegava religiosamente a temporada e a burguesia partia a banhos. Como dizia Ramalho Ortigão, "ou estão doentes ou fazem como se o estivessem". As colunas sociais passavam então a dar notícia de saraus românticos, "jantares à americana" regados com champanhe do "Bussaco", agradáveis sessões de cinema sonoro, weekends automobilísticos.
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VIAJANDO PELA HISTÓRIA
O Mar e as Lágrimas
A partida das naus era precedida por cerimónias religiosas diante da Senhora de Belém (confissões, missa, procissão), na ermida do Restelo. Depois, a dolorosa despedida dos embarcados e dos que ficavam em terra era muitas vezes feita já perto da barra, no alto da capela da Senhora da Boa Viagem, dos frades arrábidos. Como nos lembram Camões, Gil Vicente ou João de Barros, desfraldadas as velas e iniciada a viagem, uns oravam e outros gritavam da margem: Boa Viagem!
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ESPOSENDE
Romaria de São Bartolomeu do Mar
Romaria secular, com testemunhos anteriores ao século XVII, mistura o sagrado e o profano, produzindo um ritual invulgar.
É celebrada principalmente no dia 24 de Agosto porque, diz a crença popular, é a data em que o Diabo anda à solta. Assim, os romeiros começam por se dirigir até à Capela de São Bartolomeu onde, acompanhados pelas crianças, dão três voltas ao templo com galinhas ou galos pretos. Os mais novos são depois encaminhados até à praia e mergulhados três vezes consecutivas nas águas do mar, num Banho Santo que "afasta o mal" e cura as doenças relacionadas com a "possessão demoníaca", como a gaguez, a gota ou a epilepsia.
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Guerra das Malvinas no «Diário de Lisboa»
A comunicação social portuguesa acompanhou, com atenção, o inusitado conflito das Malvinas. O vespertino "Diário de Lisboa" trouxe o assunto a manchete. Sob o antetítulo "Londres corta com Buenos Aires", manchetava-se: "Soberania argentina decretada sobre Malvinas, Georgias e Sanduiches".
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3 DE ABRIL DE 1982
Polémica nas pescas abre rombo no Governo
O Primeiro-Ministro Francisco Pinto Balsemão demitiu o Secretário de Estado das Pescas, Eng. Gonçalves Viana. Um acordo de pescas com a Espanha terá estado na origem da polémica. Para ler, com detalhe, no "Diário de Lisboa" de 3 de Abril de 1982.
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1 DE ABRIL DE 1914
Extinta a Comissão do Canal Ístmico (Panamá)
O primeiro percurso completo pelo Canal do Panamá realizou-se a 7 de Janeiro de 1914. A partir de 1 de Abril do mesmo ano, a Comissão do Canal Ístmico deixou de existir, dando lugar a uma nova entidade, o Governador da Zona do Canal, cujo primeiro nomeado foi o coronel norte-americano Goethals. A inauguração oficial, marcada para 15 de Agosto, ficou sem efeito devido à eclosão da Primeira Guerra.
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FILME DE LEITÃO DE BARROS | NCLUI FILMAGENS NA «SAGRES»
Se calha a sorte para a Armada estreou em Lisboa a 1 de Abril de 1930
Excerto do filme “"Lisboa, Crónica Anedótica", um clássico do cinema mudo português. Realizado por Leitão de Barros, o filme estreou-se a 1 de Abril de 1930, no Cinema S. Luiz.
“Lisboa, Crónica Anedótica” é composto por curtos episódios da vida Lisboeta.
Retratadas, com mordacidade, as figuras-tipo da cidade: o ardina, o polícia, o militar; as cenas do quotidiano: os estudos e o lazer dos alunos, as docas e a faina, os bairros populares, os monumentos e praças (Praça do Comércio e Praça da Figueira), o trânsito em Lisboa, os domingos, os desportos, os turistas, os velhos e as crianças.
Neste excerto, detalhes do quotidiano da Armada portuguesa.
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ÍLHAVO
O Barco processional de S. Pedro
A imagem de S. Pedro tinha lugar de honra num pequeno barquinho, onde figuravam os apóstolos, uns remando, outros a colher redes, e a imagem de São Salvador, o padroeiro da Vila, à proa, abençoando também o trabalho da faina. Desta antiga devoção, que terminou com a dissolução das antigas companhas pouco depois de 1840, hoje restam apenas as figuras dos apóstolos do antigo barco processional que saía por ocasião da festa ao S. Pedro, actualmente nas reservas do Museu Marítimo de Ílhavo.
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VIAJANDO PELA HISTÓRIA
Moinho de Maré no edifício da antiga Capitania do Porto de Aveiro
Em 1830, José Ferreira Pinto Basto, fundador da Fábrica de Porcelanas da vista Alegre, comprou o ilhote do canal do Cojo, reconstruindo o edifício e reactivando o moinho de marés para servir de apoio à fábrica de porcelanas. Para isso foi necessário desaterrar uma parte do ilhote a fim de formar uma caldeira. As obras do edifício foram entregues a Joaquim José de Oliveira, que manterá as pequenas abobadas formando vãos em arco, onde as rodas activavam as mós colocadas no amplo salão interior do edifício.
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PARTIDA - 16H30 DE 30 DE MARÇO DE 1922
1.ª Travessia Aérea do Atlântico Sul
A épica viagem iniciou-se em Lisboa, às 16:30h de 30 de Março de 1922, empregando um hidroavião monomotor Fairey F III-D MkII, especialmente concebido para a viagem, equipado com motor Rolls-Royce e baptizado Lusitânia. Sacadura Cabral exercia as funções de piloto e Gago Coutinho as de navegador. Este último havia criado, e empregaria durante a viagem, um horizonte artificial adaptado a um sextante, a fim de medir a altura dos astros, invenção que revolucionou a navegação aérea à época.
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Mulheres do Mar Português
No caso da pesca, a forte contingência da morte do homem, frequentemente por naufrágio, com a viuvez precoce das mulheres, endividadas e sem outra forma de garantirem o sustento da família, poderá ser apontada como a principal razão para vermos mulheres embarcarem a bordo de embarcações com tarefas de pescador em muitas das nossas comunidades litorais.
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LES PORTUGAISES - VEJA O VÍDEO
Ostras do Sado | «Rosários» de estórias e memórias
Uma a uma, milhares de cascas de ostras, enfiadas como pérolas em arame, adensam-se nas margens do rio, formando um emaranhado de colares, rosários, onde se aninhavam as novas ostras para ganhar casca e, assim, resistir à corrente. As mulheres (coisas de mulheres, como não poderia deixar de ser …), também lhes chamavam “berços”, embalando na metáfora a ideia de sobrevivência.
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VIAJANDO PELA HISTÓRIA
«Rede da Senhora» e lenços da mulher, filhas e noivas nos mastros
Cada barco tinha a “Rede da Senhora”, iniciativa piedosa criada pela religiosidade de homens que vivendo em permanente risco de vida, se arrimavam à sua fé nos momentos de maior perigo. O produto dessa rede revertia, na proporção da sua importância - lanchas e barcos sardinheiros -, a favor da Irmandade que, por via dessa contribuição, se tornou na mais próspera e rica da Póvoa.
Uma das formas tradicionais dos pescadores mostrarem o profundo sentimento religioso que dedicam à sua padroeira consiste em colocarem no cimo dos mastros dos seus barcos os melhores lenços da sua mulher, filhas e noivas.
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VIRAGEM NA BATALHA DO ATLÂNTICO | COM VÍDEO
Chegada dos ingleses à Ilha Terceira - 8 de Outubro de 1943
É um facto conhecido que, devido à sua invejável posição estratégica, os Açores assumiram uma excepcional importância durante a Batalha do Atlântico, que durou desde o Verão de 1940 até ao fim da guerra na Europa, em Maio de 1945.
Nesse Verão de 1940 a Alemanha dominava toda a linha de costa atlântica da Europa continental, com a excepção da Península Ibérica. Com bases nessa costa os submarinos alemães, assim como unidades de superfície, ameaçavam seriamente as linhas de abastecimento entre a América e a Inglaterra.
Em Janeiro de 1943 a armada alemã dispunha de 393 submersíveis, dos quais 212 operacionais. Destes, 36 actuavam nos mares dos Açores, apoiados por duas "vacas leiteiras", ou seja submarinos de reabastecimento.
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PAQUETE «INFANTE D. HENRIQUE»
Lançado à água em 1960, era uma das jóias da coroa da CCN
A 29 de Abril de 1960, por encomenda da Companhia Colonial de Navegação (CCN) e tendo por madrinha a esposa do seu presidente do conselho de administração (D. Maria Teresa Soares da Fonseca), era lançado à água, na Bélgica, o paquete Infante D. Henrique.
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NOS 89 ANOS DA CCN
Família Oliveira a bordo do Paquete «Infante D. Henrique» [VÍDEO]
Família Oliveira a bordo do Paquete "Infante D. Henrique", de 25 de Novembro a 14 de Dezembro de 1969, de Lourenço Marques (actual Maputo) para Lisboa. Documento histórico da secção “História da Marinha de Comércio e Pesca Portuguesa”, do site da Escola Náutica Infante D. Henrique (ENIDH).
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PAQUETE «INFANTE D. HENRIQUE»
Álbum de recordações
Fotos de festas a bordo, de um exercício de baleeiras, diversões na piscina; algum recortes, capa de uma lista de passageiros e o que mais se verá...