Quem Somos
A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.
Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.
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VIAJANDO PELA HISTÓRIA
Quando os ancestrais dos elefantes viviam junto às margens do Tejo
Não muito longe do campus da Alameda do Técnico foram encontrados “dentes muito grandes” de antepassados de mastodontes, com cerca de 20 milhões de anos, época em que estes ancestrais dos elefantes viviam junto às margens do rio Tejo. Estão atualmente no Museu Décio Thadeu, do Técnico, dirigido por Manuel Francisco, que lhes atribui “um significado particular”: mostram que existiram aqui, no exato local onde milhares de alunos se formam, elefantes durante muitos milhões de anos.
A Volta ao Mundo em 200 mensagens
Bem vindos a 1519. Esta é a grande viagem que o português Fernão de Magalhães fez aos 39 anos, partindo de Sevilha com 237 homens ao encontro de lugares da Terra que poucos tinham visto e onde existiam coisas raras e valiosas.
PORTO DE LEIXÕES
Conheça a história dos titans
Tal como o antigo porto de Rodes, que possuía à entrada uma gigantesca estátua em bronze de Apolo (uma das famosas e desaparecidas Sete Maravilhas do Mundo Antigo), também Matosinhos e o seu porto de Leixões possuíam os seus “colossos”. Metálicos. Dois. Um em cada molhe. Únicos no mundo, os “titans” são monumentais guindastes que documentam de forma privilegiada a época da arquitectura e engenharia do ferro e da energia a vapor.
O discreto armazém de Lisboa onde se recuperam tesouros náuticos nacionais
É no Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática que se estudam, identificam a recuperam as peças encontradas em contextos aquáticos ou ligadas ao mar. A cidade de Lisboa e o rio Arade, no Algarve, são dois dos locais ricos neste tipo de arqueologia.
DOCUMENTÁRIO
Fernão de Magalhães e o Algarve na Primeira Viagem à Volta do Mundo (1519-1522)
Antes da preparação da Armada das Especiarias ou das Molucas, a qual partiu do porto de SanLucar de Barrameda, no dia 20 de setembro de 1519, o Capitão geral da Armada, Fernão de Magalhães, anos antes, participou em várias viagens que o levariam ao Oriente e ao norte de Marrocos. Numa dessas viagens, participou na conquista de Azamor, colocando-se a seguinte interrogação: Terá Fernão de Magalhães permanecido na área geográfica da Carrapateira e Bordeira, localidades atualmente incluídas no Município de Aljezur, quando do regresso de Marrocos, a caminho de Lisboa?
A história do alvorense que andou na pesca do bacalhau
Sabino Pereira é um ‘filho’ de Alvor que sabe praticamente tudo o que há para conhecer sobre a arte de apanhar peixe, quer seja ao anzol, com alcatruzes, com cofres ou à rede.
Foi logo aos 15 anos que tirou a cédula marítima e começou a ir ao mar, seguindo, assim, os passos do pai. Um dos períodos mais marcantes da sua vida foi aquele em que andou na pesca do bacalhau, nos mares da Gronelândia, a bordo do navio português ‘Novos Mares’.
2 DE FEVEREIRO DE 1942
A batalha que afundou o U-581 junto ao Pico
Passavam poucos minutos das nove da manhã do dia 2 de Fevereiro de 1942 quando dois marítimos da ilha do Pico, nos Açores, tiraram do mar o enregelado Walter Sitek, um oficial da marinha alemã, que nadara em direcção à ilha portuguesa durante mais de três horas, depois do submarino em que seguia – o U581 - ter sido afundado por um contratorpedeiro britânico.
Património Baleeiro dos Açores
O «picaroto» foi sempre da terra e do mar
No Pico, como em nenhuma outra ilha, por circunstância e por imperativo geográfico e económico, o "picaroto" foi sempre da terra e do mar, "baleeiro, embarcadiço, afoito que mais nenhum" (Pedro da Silveira). Lavrou o mar, rasgou o desconhecido, ligou e aproximou terras e gentes, alimentando o sonho e abrindo-se à universalidade: "O único açoriano que é ao mesmo tempo agricultor e marítimo. No mar às vezes é herói" (Vitorino Nemésio).
Magalhães descobriu metade da circunferência da Terra, entre o rio da Prata e as Filipinas
Historiador José Manuel Garcia, biógrafo de Fernão de Magalhães, explica as circunstâncias da morte do navegador, faz esta terça-feira 500 anos. Viagem foi um feito enorme.
LONGA-METRAGEM
Esférica
Retrato da façanha da Primeira Volta ao Mundo realizada por Fernão Magalhães e Juan Sebastián de Elcano, através de uma longa-metragem documental que reflete, através da jornada dos seus protagonistas, não apenas a história de um dos marcos importantes do ser humano, como esta primeira circunavegação ao globo terrestre, mas também como contexto ideal a partir do qual idealizar uma fábula que interliga história, atualidade e natureza.
A rocambolesca aventura da frota espanhola, que completou 500 anos, converte-se no leme de uma inusitada viagem audiovisual, que a bordo do Barco-Escola Juan Sebastián de Elcano, como cenário e protagonista, nos levará ao redor do mundo para ver os principais locais desta heroica viagem.
CANAL DO SUEZ
Eça de Queiroz foi um dos convidados para a inauguração
O canal do Suez, que liga o Mediterrâneo ao mar Vermelho, foi inaugurado a 17 de Novembro de 1869, cerimónia testemunhada pelo escritor português Eça de Queiroz.
A imperatriz Eugénia de França esteve presente e houve festas sumptuosas, banquetes e paradas equestres para entreter as muitas centenas de convidados do vice-rei do Egito Ismail Paxá. Eça de Queiroz estava entre eles e percorre o canal no navio "Fayoum", de Porto Said, no Mediterrâneo, ao Suez, no mar Vermelho, com pernoita na cidade de Ismailia, a meio do caminho.
Júlio Dinis e a chegada ao Funchal em março de 1869
Joaquim Guilherme Gomes (1839-1871), conhecido com o pseudónimo literário de Júlio Dinis, viveu na Madeira de março a maio de 1869, procurando melhoras para a tuberculose. Regressou em outubro desse mesmo ano e aqui ficou até maio do ano seguinte e voltou a visitar a ilha em outubro de 1870, ficando até maio de1871.
Uma das casas onde viveu situa-se na Rua da Carreira, n.º 90, onde desde 1995 está colocada uma placa a assinalar a passagem do escritor, bem como uma estátua, da autoria do escultor madeirense Ricardo Velosa.
COM VÍDEO
Pavlopetri é uma impressionante cidade subaquática na Grécia
Na Baía de Vatika, no sudeste do Peloponeso, na Grécia, está Pavlopetri, uma das cidades submersas mais antigas do mundo. Com cerca de 5.000 anos, os seus restos arqueológicos foram observados pela primeira vez em 1967 pelo investigador Nicholas Flemming. O sítio arqueológico encontra-se a 4 metros de profundidade e agora é considerado uma das cidades subaquáticas mais antigas do mundo.
VIAJANDO PELA HISTÓRIA
Nau Esmeralda
Muito provavelmente construído em Lisboa - no arsenal da Ribeira das Naus - no ano de 1498, presume-se que o navio «Esmeralda» tenha sido idêntico a tantos outros ali concebidos e fabricados para a famosa Carreira da Índia. Sabe-se que esta nau pertenceu à segunda armada (de 20 velas) que Vasco da Gama levou ao Oriente e que zarpou da capital do Reino a 10 de Fevereiro de 1502.
VIAJANDO PELA HISTÓRIA
H. Parry & Son, estaleiro no Ginjal
Ha no destricto desta Freguesia dous pórtos de mar, hum he о da Fonte da Pipa, com seu Forte para a banda do Poente, com huma praya como a deu a natureza sem artificio algum, frequentado de muitas embarcações, especialmente lanchas, que a ella vem fazer aguadas, e pode admittir até dezoito désta casta de embarcações.
22 DE MARÇO DE 1921
Ligação Aérea Lisboa-Funchal em hidroavião
Foi a 22 de Março de 1921 que o hidroavião "Felixtowe F3" da Aviação Naval Portuguesa, saindo da doca do Bom Sucesso, em Lisboa pelas 10h e 25 m, amarou no Funchal pelas 17h e 15m. A tripulação era composta pelo capitão de mar e guerra Gago Coutinho, capitão-tenente Sacadura Cabral capitão tenente Ortins Bettencourt e o mecânico francês Roger Suberand. Nesta viagem viria a ser utilizado pela primeira vez o sextante.
«Marselhesa», a última andaina algarvia que morreu duas vezes
O que resta do casco de uma embarcação em madeira atrai a curiosidade dos turistas que se aventuram nos trilhos pedestres do Centro de Educação Ambiental de Marim (CEAM). Poucos saberão que a «Marselhesa» é um tesouro do património marítimo algarvio.
A «Marselhesa» foi registada a 5 de maio de 1914. Depois de uma longa vida de trabalho, foi abandonada nas Quatro Águas, em Tavira, até que o Parque Natural da Ria Formosa (PNRF) a adquiriu em 1987 por 25 mil escudos (cerca de 125 euros).
VIAJANDO PELA HISTÓRIA DOS DESCOBRIMENTOS
Os nossos navios no fundo do oceano
Perdeu-se. Em 1539, de sinco naos, perdeo-se huma de Diogo Lopes de Souza; no ano de 1544, Simão de Mendonça perdeo-se, Jacome Tristam perdeo-se, e por aí fora, de perdição em perdição até ao ocaso do Império Marítimo português. Bem longe ficava a frol do mar, o povo português descrito por João de Barros aquando da partida da frota de Pedro Alvares de Cabral, povo que cobria aquelas praias e campos de Belém, e muitos em bateis, que rodeavam as naus, levando uns, trazendo outros, assim serviam todos com suas librés e bandeiras de cores diversas, que não parecia mar, mas um campo de flores, com a frol daquela mancebia juvenil que embarcava.
REVISTA DE TURISMO, N.º 1, 5 DE JULHO DE 1916
O Porto de Lisboa depois da guerra
Não é preciso ser um grande propheta para avaliar o que será o nosso admiravel porto de mar, depois da terrivel contenda, que ha perto de dois anos se vem desenrolando na Europa.
A paz hade vir um dia, e uma onda de progresso acentuar-se-ha rapidamente, porque todos os paizes livres da Paz armada, tratarão com mais afinco da sua industria e do seu fomento. Cada um procurará aproveitar o mais possivel as suas riquezas naturaes e tratará de desenvolver a sua industria e a sua agricultura, procurando para elas novos mercados e novos elementos de vida.
A guerra manufactureira e agricola terá um enorme desenvolvimento e triunfará certamente quem melhores elementos de vida tiver.
Não temos nós industrias para procurarmos mercados, e a nossa agricultura, triste é dizê-lo, mal chega para o consumo do paiz.
A extraordinária aventura do «Conde de Palmella»
Era demasiado grande para se aproximar da capital do gótico e demasiado pequeno para navegar no Atlântico. Esta é a história do primeiro navio a vapor português.
"Na manhã do dia 27 do corrente mez ha de seguir viagem para Santarém, com escala por Villa Franca, a embarcação movida por vapor, a primeira que ha pouco chegou a este porto, e no dia seguinte ha de regressar para Lisboa, com a mesma escala: as pessoas que quizerem transportar-se para estes pontos, ou que tenhão de enviar algumas encommendas, poderão dirigir-se no dia antecedente á Praça do Cáes do Sodré, loja Nº 18, aonde encontrarão com quem tratar sobre este objecto, e nessa occasião se lhes indicará a hora preciza da partida; advertindo que a mencionada embarcação se achará fundeada; próxima ao Cáes das Columnas, para receber os passageiros, os quaes, se subentende, irão munidos dos seus passaportes”, referia um anúncio no “Diário do Governo” de 21 de janeiro de 1821." (...)