Quem Somos
A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.
Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.
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Tesouros subaquáticos ameaçados no Arade
As centenas de achados arqueológicos que já foram identificados mas subsistem no fundo do rio Arade estão ameaçados. O perigo vem das âncoras das embarcações, da constante mobilidade das areias, das fortes correntes, mas também da falta de apoios para estudar e resgatar a abundância de vestígios perdidos no fundo do rio, que percorrem todas as épocas e podem vir a contar a história da região.
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BATALHA NAVAL NO MAR DOS AÇORES
Navio de dois canos atingido e... submarino ao fundo
Após o ataque, sem sucesso, ao "Llangibby Castle" um submarino do Reich refugiou-se na baía da Candelária (Ilha do Pico). Detectado pelos destroyers britânicos, após rápido combate, o submarino foi afundado tendo os aliados recolhido alguns tripulantes do famigerado navio. Um oficial alemão foi recolhido no lugar do Guindaste por João Francisco da Rosa Júnior e Manuel Santos, o que lhes valeu terem sido agraciados pelo Instituto de Socorros a Náufragos com o Diploma de Medalha de Cobre onde consta: "Por no dia 2 de Fevereiro de 1942, no local do Guindaste, freguesia da Candelária (Ilha do Pico) haver concorrido para o salvamento de um oficial alemão náufrago de um submarino alemão".
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EDGAR CARDOSO
O primeiro estágio, no Porto de Leixões
Segundo instruções da nossa Faculdade de Engenharia a que pertenço como modesto aluno e vós Meus Mestres, como Professores altamente categorisados, recebi com agrado no dia 5 de Agosto a guia de apresentação para na Administração dos portos do Douro e Leixões efectuar o meu primeiro estágio. Sem a experiência e o saber tão precisos ao Engenheiro, iniciei nesse mesmo dia o meu primeiro trabalho que apesar da atenção e da boa vontade, sempre aplicada para a sua perfeita execução, terá fatalmente que ser defeituoso.
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Afinal, terá sido o metano que causou a extinção da vida marinha
A extinção de cerca de 90 por cento das espécies marinhas e de 70 por cento dos vertebrados ocorrida há 201 milhões de anos terá sido causada, não pelo incremento da actividade vulcânica, mas graças à libertação de uma enorme quantidade de metano na atmosfera, conclui um estudo publicado na revista Science.
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HERÓIS DO MAR
Bravura no mar, poesia em terra
Foi por entre as dunas da Praia de Mira que Mário Cardoso Reigota foi descobrindo os segredos do mar e da vida de pescador.
Começou na sardinha já lá vão 50 anos, passou belo bacalhau nos mares do Norte e pela pescada, nos do Sul. Hoje já não deixa terra mas é ao seu companheiro de décadas que vai dedicando a poesia que escreve.
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FAROL DE S. VICENTE
O último raio de Sol da Europa
O farol do Cabo São Vicente ou Farol de D. Fernando, foi mandado erigir por D. Maria II, tendo entrado em funcionamento em Outubro de 1846. Era iluminado a azeite e o carácter da luz era de dois clarões de dois segundos a cada dois minutos de período, sendo que o alcance luminoso rondava as seis milhas náuticas. O farol foi, depois, votado ao abandono por vários anos, atingindo um estado de quase ruína.
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VIAJANDO PELA HISTÓRIA
Estaleiros Navais de Viana do Castelo
Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) foram fundados em Junho de 1944 no âmbito do programa do Governo para a modernização da frota de pesca do largo, na forma de uma sociedade por cotas de responsabilidade limitada com o capital social de 750 contos, por um grupo de técnicos e operários especializados oriundos dos Estaleiros Navais do Porto de Lisboa, encabeçados por Américo Rodrigues, seu mestre geral. Juntar-se-lhes-iam, como sócios capitalistas Vasco D'Orey e o vianense João Alves Cerqueira da Empresa de Pesca Proprietária de veleiros para a pesca do bacalhau.
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Estaleiros Navais de Viana do Castelo - Filme de 1952
Documento histórico em filme de autor desconhecido, reportando o dia a dia dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, há 59 anos atrás. A empresa tinha sido constituída em 1944, laborando há oito anos.
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POR ARMANDO TEIXEIRA CARNEIRO
Portos e Canaes
Há 100 anos atrás que o CMG António Artur Baldaque da Silva se dedicava à realização de um notável projecto portuário a localizar imediatamente a sul do Cabo Mondego, na Baía de Buarcos, que daria origem a um Projecto Lei e a um livro intitulado Portos e Canaes em que deixava registadas as suas ideias e propostas sobre os seguintes temas: Porto Oceanico do Cabo Mondego; Canal Marítimo de Aveiro, Coimbra e Aveiro, Portos de Mar; Ligação do Mondego com a Ria d’Aveiro e o Liz; Canal Marítimo do Mondego e, ainda, Melhoramentos da Figueira da Foz.
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VIAJANDO PELA HISTÓRIA
Afundamento do vapor hespanhol «Bigonia» - 19 de Setembro de 1922
Hontem encontrava-se em perigo a sete milhas do Cabo da Roca o vapor hespanhol «Bigonia», em socorro do que tinha ido o rebocador «Walkirien», ao serviço da Mala Real Ingleza. Quando o «Walkirien» chegou junto do «Bigonia» ainda alli estava o paquete inglez «Avontoron», com o qual chocara o barco hespanhol. Para o «Avontoron» já tinham passado bastantes tripulantes e o «Walkirien», depois de recolher a bordo a tripulação do barco hespanhol rebocou-o até defronte de Cascaes, no intuito de o encalhar. Não se pôde, porém, pôr em pratica este intento, pois que o «Bigonia» se afundou completamente.
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HOJE, 10 DE JULHO, EM ESPINHO
Vir a banhos 2011
A Câmara Municipal de Espinho promove hoje, domingo, 10 de Julho, a recriação de uma praia de inícios do século XX onde serão encenados os diferentes modos de estar na praia e em que participarão dezenas de personagens que, a par com os banhistas, vestidos a preceito, frequentavam as praias de então : vendedores de água, tremoços, doces, vira-ventos; fotógrafos à la minuta; as tão habituais companhias de teatro de robertos, e contorcionistas .
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Em busca do Velocino de Ouro
A saga dos argonautas descreve a perigosa expedição rumo à Cólquida em busca do Velocino de Ouro. Conta o mito que Éson havia sido destronado por Pélias, seu meio irmão. Seu filho Jasão, exilado na Tessália aos cuidados do centauro Quíron, regressou ao atingir a maioridade para reclamar o trono que por direito lhe pertencia.
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ATÉ 29 DE JANEIRO DE 2012
Exposição «Eu e o Mar» - Profissões Tradicionais de Peniche
Na Sala do Governador (Fortaleza de Peniche), está patente a exposição “Eu e o Mar”. A exposição integra-se na XII edição do Festival Sabores do Mar e na II edição da ExpoPeniche, iniciativas que, até 17 de Julho, fazem atrair a Peniche muitos milhares de visitantes.
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BARCOS-VOADORES
União Soviética pioneira com o EKRANOPLANO
A União Soviética foi a grande pioneira neste domínio e a sua Marinha fez inúmeras experiências altamente secretas, chegando a construir a partir dos anos 50 uma série de EKRANOPLANOS, que são tidos até hoje como um dos mais impressionantes meios de transporte já construídos pelo homem. O Ekranoplano KM pesava 540 ton, 150 ton a mais que o Boeing 747-400, um dos maiores aviões comerciais em actividade.
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A vilegiatura marítima
Espinho, como uma praia abrangente, e ao contrário de praias mais elitistas, recebia veraneantes das mais variadas origens sociais que se deslocavam de quase todos os distritos do país. A presença de uma alargada colónia balnear espanhola, oriunda principalmente da Estremadura e da cidade de Madrid, dava um toque de cosmopolitismo – a língua de Cervantes ouvia-se em todos os recantos da estância durante os meses de Julho e Agosto.
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«Naviera Armas» há cinco anos na Madeira
Dirigida por Antonio Armas Fernández (filho do fundador e seu actual presidente), conhecedor das tendências do sector, a "Naviera Armas" estabeleceu em 2 de Julho de 2006 a primeira carreira regular de passageiros entre Las Palmas, nas Canárias, e o Funchal, transportando logo nesse ano 4 000 passageiros. No ano seguinte viria a transportar 10 000 passageiros e 2 000 viaturas. Em 2008, resolveu estender a carreira até Portimão.
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Viajando pela história dos faróis no Brasil
As rústicas atalaias de madeira e as primitivas construções de alvenaria foram sendo, a partir da independência, paulatinamente substituídas por robustas torres (ainda hoje existentes) e esguios postes de ferro fundido provenientes da Inglaterra. As fabulosas torres Mitchell, com residências suspensas, construídas sobre sapatas roscadas em terrenos arenosos são importadas para Salinas, Aracaju, Belmonte, Rio Real e São Tomé, entre outros.
Evoluiu-se dos candelabros e lampiões suspensos, dos aparelhos com reflectores parabólicos de luz fixa, aos sistemas rotativos de corda (tal e qual a de um relógio de cuco), e aos aparelhos lenticulares de cristal importados de França, na ocasião o único fabricante no mundo.
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O que é um «moliceiro»?
Variam as suas dimensões conforme as zonas de navegação. Um moliceiro mede em média, 15 metros de comprimento, com 7,50 metros entre as cavernas de água. Para facilitar a apanha e o carregamento do moliço, apresenta costados muito baixos medindo de boca 2,50 metros e de pontal cerca de 1 metro. O fundo é plano e de pequeno calado adaptável à pouca profundidade existente em alguns pontos da Ria, este facto permite-lhe navegar por onde os barcos de quilha não passariam. Além disso, facilita a arrumação do moliço e os trabalhos de descarga.
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VIAJANDO PELA HISTÓRIA
A Doca Delpeut, em Setúbal
A maior parte da população setubalense actual não chegou a conhecer esta doca, desaparecida com as obras do Porto de Setúbal, nos anos trinta do século passado. Localizava-se nas traseiras do antigo teatro “Grande Salão Recreio do Povo”, paredes meias com a Rua 1.º de Maio, banhando as proximidades de várias fábricas de conservas em direcção ao rio.
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VIAJANDO PELA HISTÓRIA
Barra de Lisboa - Carta náutica de 1673
Espécime reproduzido a partir da obra “Pratica da arte de navegar composta por o cosmografo mor Luís Seram Pimentel”, a primeira em que o manuscrito, datado de 1673 e conservado na Biblioteca Nacional de Lisboa, é publicado, com prefácio de A. Fontoura da Costa.