Quem Somos
A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.
Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.
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Oceanário faz nascer corais da Austrália, um processo pioneiro para preservar espécies
No Oceanário de Lisboa estão a ser reproduzidos corais em aquários, um processo pioneiro que pode levar mesmo, no futuro, a evitar o colapso dos recifes e a criar corais mais resistentes às alterações climáticas.
O oceano é uma «sopa» de ingredientes para medicamentos e cosméticos
O mar é uma “sopa” de bactérias, algas, vírus, fungos, corais, esponjas, peixes, moluscos e crustáceos, dos quais se extraem “ingredientes” para medicamentos contra o cancro, cosméticos anti-rugas, suplementos alimentares, rações para animais, fertilizantes e descontaminantes.
Os possíveis usos dos recursos marinhos — que a agência Lusa exemplifica — são muitos, e protegidos até por patentes, mas muitas das potencialidades continuam por descobrir debaixo de água — ou até já foram recolhidas em terra, mas as suas propriedades permanecem por decifrar.
O calor que expande o mar
Devido à contínua emissão de gases com efeito de estufa e o consequente aumento da temperatura do planeta, também a superfície do oceano irá aquecer. Mais que o degelo das calotas polares da Antárctica ou da Gronelândia, o efeito maior do aquecimento global na subida do nível médio do mar é a expansão térmica. A água do mar é um fluído compressível que se expande com o aumento da temperatura.
Como está a mudar o mar?
A tropicalização dos ecossistemas
A temperatura da água tem aumentado a uma velocidade de 0,1ºC em 10 anos. Um aumento impercetível pelo ser humano, mas que afecta a distribuição das correntes e, consequentemente, os ecossistemas marinhos. Além da subida do nível médio do mar, o aumento da temperatura superficial do oceano é também responsável pela migração de muitas espécies marinhas - como peixes, fitoplâncton e algas - na direcção dos pólos.
Como é que a crise climática vai afectar as pradarias marinhas
As ervas que compõem as pradarias marinhas são fotossintéticas (transformam dióxido de carbono em oxigénio), pelo que a acidificação do oceano deverá torná-las mais produtivas. Já o aumento da temperatura divide os especialistas.
Robô «bola de algas» usa fotossíntese como combustível para monitorizar águas
Uma equipa de investigadores desenvolveu um dispositivo em forma de bolas de alga para monitorizar as águas, que promete ser amigo do ambiente.
O marimo, vulgarmente conhecido como “bolas de alga” ou “bolas de musgo”, é uma espécie em forma de esfera e em perigo de extinção, que se encontra normalmente no Japão e Norte da Europa. A espécie, que habita nos fundos da água doce, tais como lagos e rios, gera oxigénio para a superfície da água, tal como é habitual nas plantas hidrofítas.
COM VÍDEO
O lixo marinho não nasce no mar
As estatísticas sobre o lixo marinho não deixam quaisquer dúvidas sobre a gravidade deste problema que afeta todos os oceanos do Mundo. Cerca de 80% do lixo marinho tem origem terrestre e só acabou no mar porque não foi devidamente encaminhado. Estima-se que 80% do lixo marinho seja plástico e que, destes, 40% sejam plásticos descartáveis.
Os peixes estão a movimentar-se devido às alterações climáticas
Cerca de 45% dos stocks de peixe vão mudar as suas rotas de migração devido às alterações climáticas até ao ano 2100. Isto pode gerar um conflito internacional porque, segundo o estudo da Universidade da Colúmbia Britânica (UBC), 81% das zonas económicas exclusivas (ZEE) verão, pelo menos, uma mudança nos stocks – caso não hajam quaisquer mudanças.
A investigação analisou a variação de mais de nove mil stocks de peixe, que integram 80% das capturas nas ZEEs. Em 2030, essa mudança migratória já será notada em 23% dos stocks.
Já nem as áreas remotas do Planeta são seguras para os peixes
As zonas mais remotas da Terra são consideradas, por norma, locais onde a biodiversidade pode prosperar e onde as ameaças às espécies são escassas. No entanto, no caso dos peixes, a situação pode não ser bem assim.
Uma equipa de cientistas, no âmbito de uma investigação da Universidade de Helsínquia, criou um mapa global de risco para as populações de peixes. Foram analisadas mais de 6 mil espécies de peixes e 119 de corais, a sua distribuição e respetivas características ecológicas, bem como as interações entre si.
O que é que as alterações climáticas têm a ver com o divórcio dos albatrozes?
O aumento da temperatura da água do mar, causado pelas alterações climáticas, está a levar a um aumento na taxa de divórcio dos Albatrozes-de-sobrancelha (Thalassarche melanophris).
Esta é a conclusão da equipa que conta com três investigadores portugueses: o investigador do MARE Paulo Catry e dos investigadores do CESAM Francesco Ventura e José Pedro Granadeiro.
DOCUMENTÁRIO
A Morte dos Gigantes dos Mares
A morte de uma baleia na Noruega foi o alerta que o mundo esperava para perceber a real dimensão trágica do plástico nos oceanos.
Esta baleia que foi “pedir ajuda” junto a Bergen trazia muito mais do que uma mensagem clara em relação a comportamentos do homem com o ambiente e com os mares. No estômago trazia muitos sacos de plástico!
Kerstin Forsberg
As mantas gigantes valem muito mais vivas do que mortas
Das praias do Norte do Peru, onde salva mantas gigantes, para as montanhas suíças de Davos, onde tenta conquistar os líderes mundiais para a defesa do ambiente, assim vão os dias de Kerstin Forsberg, fundadora da ONG Planeta Océano
NUNO SÁ
Os tubarões azuis nos Açores tinham todos marcas de «encontros» com os humanos
O mundo não precisava definitivamente de mais um advogado. Já um cameraman subaquático, capaz de nos mostrar as maravilhas das profundezas e todas as formas como estamos a destruí-las, pode fazer a diferença. Foi por isso uma boa decisão quando, há coisa de 20 anos, e com um curso de Direito na mão e um de mergulho na outra, Nuno Sá optou pelo segundo. Agora, defende uma causa muito mais importante.
E se tivesse de mudar de profissão porque já não há oceano?
Vasco Ribeiro (surf), Joana Schenker (bodyboard), Fernando Pimenta (canoagem) e Miguel Lacerda (mergulho) surpreenderam os seus seguidores nas redes sociais ao anunciar que iriam colocar um ponto final nas respectivas carreiras. No entanto, tratou-se apenas de uma campanha de comunicação promovida pelo canal Discovery para lembrar a importãncia dos oceanos.
A campanha, com criatividade da Mustard, parte da ideia de que os quatro atletas não poderão continuar a praticar as suas modalidades devido à poluição causada pelo plástico. Por isso mesmo, cada um deles partilhou no Instagram uma foto das suas novas profissões, voltando a apanhar os seguidores de surpresa. Vasco Ribeiro dedicar-se-ia ao imobliário, Joana Schenker à contabilidade, Fernando Pimenta à jardinagem e Miguel Lacerda descobriria os encantos de ser soldador.
REPORTAGEM DA REVISTA «VISÃO»
Isto é coral vermelho!
“Isto é coral vermelho!” A segurar uma pequena amostra do que foi recolhido no fundo do mar, é assim que Joana nos apresenta aquele bem precioso, a rama que os pescadores algarvios costumam trazer agarrada às redes, sem saberem que há quem pague milhares para ter uma joia daquela cor. “Aqui só soubemos da sua existência depois de anunciarem a detenção de uma rede ilegal”, conta a bióloga, a lembrar a notícia de há dois anos, segundo a qual a polícia marítima apanhou três portugueses e três espanhóis com 32 quilos do precioso coral que, no mercado paralelo, pode render mil euros por quilo.
MELHORIA DAS ACESSIBILIDADE MARÍTIMAS AO PORTO DE SETÚBAL
Draga recolhe lixo do leito do Rio Sado
Durante as operações de dragagem inerentes ao Projeto de Melhoria das Acessibilidades Marítimas ao Porto de Setúbal, e no âmbito da componente de sustentabilidade ambiental do mesmo, estão a ser recolhidas quantidades significativas de resíduos que se encontram depositados no leito do rio Sado, nomeadamente plásticos, nylons e borrachas.
Estes materiais, quando depositados diretamente em meio marítimo têm um longo tempo de decomposição (plástico, mais de 100 anos; nylon, mais de 30 anos; borracha, tempo indeterminado), libertando componentes que podem interferir negativamente com o ambiente marinho.
Monitorização da Faixa Costeira de Portugal Continental
Conheça e utilize o Programa COSMO
O “Programa de Monitorização da Faixa Costeira de Portugal Continental - COSMO” consiste na recolha, processamento e análise de informação sobre a evolução das praias, dunas, fundos submarinos próximos e arribas ao longo da faixa costeira de Portugal Continental. O Programa COSMO foi concebido e desenvolvido pela Agência Portuguesa do Ambiente I.P., sendo cofinanciado pelo POSEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, no âmbito de Aviso-Convite POSEUR-09-2015-25 referente à “Proteção do Litoral - Ações Materiais e Ações que visam a produção de conhecimento, gestão da informação e monitorização”.
O Plástico: fabricámo-lo, dependemos dele e afogamo-nos nele
Se o plástico tivesse sido inventado quando os peregrinos ingleses partiram do porto de Plymouth, em Inglaterra, rumo à América do Norte, e o navio Mayflower fosse abastecido com água engarrafada e refeições ligeiras embrulhadas em plástico, o plástico deitado fora ainda hoje existiria, quatro séculos mais tarde.
Azuis e verdes dos oceanos vão ser mais intensos por causa das alterações climáticas
As cores azuis e verdes serão mais intensas na superfície dos oceanos, indica um estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla original), segundo o qual os satélites deverão detetar essas mudanças de tonalidade, alertando para transformações em larga escala nos ecossistemas marinhos.
Depois de três anos no mar e na terra, um saco biodegradável (afinal) sobrevive
E se afinal os sacos de plástico biodegradáveis não forem assim tão biodegradáveis? Investigadores da Universidade de Plymouth, em Inglaterra, examinaram o processo de decomposição de sacos de quatro tipos de plástico expostos em diferentes ambientes naturais e as conclusões não são animadoras: ao fim de três anos, nenhum se decompôs totalmente em nenhum dos ambientes testados.