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AÇORES, 4 DE JULHO DE 1811

Sabrina, a ilha «britânica» que durou 3 meses

Entre Janeiro e Fevereiro de 1811, começou a sentir-se uma crise sísmica que afectou as povoações do extremo sudoeste da ilha de São Miguel, com destaque para a freguesia dos Ginetes, com emissão de gases no mar, frente à Ponta da Ferraria.

Em Maio e Junho daquele mesmo ano, a actividade sísmica manifestou-se de novo, fazendo ruir rochedos e arruinando muitas casas. A 10 de Junho de 1811, a cerca 5 Km da costa, surgiu uma nova ilha, com cerca de 2 km de perímetro e que chegou a atingir perto de 100 metros de altura. Foi baptizada pelos locais de "Ginete", devido à proximidade com a freguesia com o mesmo nome.

Em 1811, a Europa encontrava-se a braços com as Invasões Francesas, a família real Portuguesa encontrava-se refugiada no Brasil, e os britânicos eram nossos aliados. E aconteceu que um navio britânico de nome HMS Sabrina, que possivelmente se encontrava em missão de patrulhamento na região dos Açores, avistou a recente ilha. O seu comandante resolveu reclamá-la para a coroa britânica, e lá desembarcou a 4 de Julho, hasteou a bandeira, declarou a soberania britânica e baptizou a nova ilha de Sabrina, tal como o nome do seu navio.

Ora isto desencadeou um curto incidente diplomático entre os dois países, pois Portugal não estava em condições de grandes reclamações e dependia da ajuda da coroa britânica. Só que em Outubro de 1811, quatro meses depois de aparecer, a ilha Sabrina desapareceu, destruída pela erosão marinha, deixando um baixio na zona onde antes estivera o cone. Ficou assim resolvido o incidente, pois não se pode reclamar território que não existe.

Na imagem: Erupção da Ilha Sabrina

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