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PODCAST TODO O PEIXE É NOBRE

Como será o futuro da sardinha? Sustentável e de aquicultura

Com orgulho e algum saudosismo, Agostinho Sá Pereira conta que Matosinhos foi o maior porto sardinheiro do mundo. É o presidente do Núcleo de Amigos dos Pescadores de Matosinhos (Napesmate), onde as fotografias dos anos de 1940 e 1960 expostas mostram uma mistura de abundância de sardinha e pobreza. Esta pesca moldou a vida destes pescadores e desta cidade e Delfim Caetano Nora, que na mesma associação se dedica a escrever a história das famílias de pescadores, explica: “É preciso separar bem o que era o defeso e o que era a safra. A safra é uma sardinha em cada um de nós, as pessoas andam de cabeça no ar, uma alegria. No defeso andava tudo calado, com fome.”

Ainda os santos populares de Junho não acenderam grelhas e já o Senhor de Matosinhos assa as primeiras sardinhas do ano, ainda pouco gordas, para as festas da cidade. Deixou de ser o maior do mundo, mas continua a ser o maior porto sardinheiro português — em 2022, entraram aqui mais de seis mil toneladas de sardinha. Já foi sinónimo de pobreza e hoje está em todas as mesas como prato nacional. Enquanto o apetite dos portugueses pela sardinha continua bem vivo, o futuro da sardinha em Portugal passa por novas formas de a provar, por uma pesca sustentável e até pela aquicultura.

 PARA OUVIR/LER AQUI







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