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Laboratório Marefoz levou Universidade de Coimbra para a Figueira da Foz há nove anos

O laboratório Marefoz, integrado no programa MARE da Universidade de Coimbra (UC), cumpriu nove anos na Figueira da Foz, e funcionou como ponta de lança da implementação da instituição naquele município do litoral centro.

Ouvido pela agência Lusa à margem da sessão comemorativa do aniversário do Marefoz, Nuno Mendonça, vice-reitor da UC, lembrou que ainda antes da implementação do laboratório, em 2016, – no edifício da incubadora de empresas da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz, onde ainda se mantém -, na sua génese esteve, dois anos antes, “a identificação da parte do município da necessidade de melhoria da qualidade da água no estuário do rio Mondego”.

Na altura, a Câmara Municipal pugnou pela criação de um laboratório da UC com capacidade de “trabalhar a parte da água e a investigação ambiental”, acrescentou Nuno Mendonça, para ser a melhoria dos produtos bivalves produzidos no estuário.

“Para além desse motivo original da vinda do Marefoz, com a sua capacidade técnica e científica, foram desenvolvidas competências de ciência cidadã associadas à educação, ensino e apoio às escolas, num ecossistema que estava muito sedento de proximidade científica, que catapultou o laboratório para intervenções no salgado e outras áreas”, argumentou o vice-reitor.

E estamos a falar de um laboratório que, com equipamento ponta, produz análises da água salgada, quase únicas a nível nacional”, observou.

Para o vice-reitor da UC, o trabalho do Marefoz acabou por vingar na Figueira da Foz, por um lado pela proximidade ao município e à população e, por outro, face à intenção da União Europeia em identificar a água e a economia azul “como centrais no desenvolvimento da Europa”.

“Esse alinhamento estratégico entre a Universidade de Coimbra, a instituição que lidera a nível nacional o número de projetos europeus do Horizonte Europa, com aquilo que é a capacidade que o Marefoz teve de se implementar e ganhar raízes aqui, foi o que permitiu dar sustentabilidade à criação do ‘campus’ universitário na Figueira da Foz”, vincou Nuno Mendonça.

Depois da UC ter avançado, em setembro de 2024, com uma nova licenciatura em Biologia Marinha (complementada com dois mestrados, um em som digital e outro em inteligência artificial), de futuro, tem nos seus planos abrir uma nova licenciatura e mais cinco mestrados, o que permitirá, segundo o vice-reitor, que daqui por uma década o campus universitário tenha 500 a 600 novos alunos por ano.

Por outro lado, a colaboração com as instituições locais tem sido decisiva para a implementação da Universidade de Coimbra na Figueira da Foz: desde logo, a ação do município liderado por Pedro Santana Lopes, que cedeu a Quinta das Olaias, na zona central da cidade, para funcionamento do campus e tem em renovação o edifício do antigo terminal rodoviário, que dará lugar a novos laboratórios, mas também a Misericórdia – Obra da Figueira, que cede as suas instalações para que os estudantes ali possam almoçar e jantar.

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