Portos de Portugal
Viagem ao Centro do Mundo

Porto de Viana do Castelo,
Alberga o maior estaleiro do País

Porto de Leixões
Referência na Região Norte do País

Porto de Aveiro
Uma solução Intermodal competitiva

Porto da Figueira da Foz
Promotor da Economia da Região Centro

Porto de Lisboa
Atlantic Meeting Point

Porto de Setúbal
Solução Ibérica na Região de Lisboa

Porto de Sines
Porta do Atlântico

Portos da Madeira
O Paraíso dos Cruzeiros

Portos dos Açores
A sua plataforma no Atlântico

Quem Somos

A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.

Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.



Newsletter

Clique aqui para se registar na newsletter.

Clique aqui para sair da newsletter.

Janela Única Logística



Notícias

GENTE DOS PORTOS

Cardina: minúcia, teimosia e eis um museu do Porto Santo

Há muitos anos que José Cardina trabalha no Porto do Porto Santo como agente de exploração. Mas, paralelamente, sempre desenvolveu outros projetos, incluindo um restaurante, o conhecido “Estrela do Norte”.

E foi quando fez a recolha de elementos que retratassem um pouco da História Etnográfica do Porto Santo para expor no restaurante que José Cardina “quis algo maior. Gosto de fazer tudo à grande, não tenho medo de aventuras e quis fazer um museu!” E fez, no norte da ilha de Porto Santo, na Camacha, inaugurado em 2006 pelo então Presidente do Governo Regional.

Gastou quase 300 mil euros e 20 anos de um trabalho rigoroso, minucioso, forjado com uma “paciência chinesa.”

Num edifício de dois pisos, feito por ele de raiz, encontramos no rés do chão, a eira e debulha do trigo, artefactos da caça, pesca, agricultura, os moinhos, vários tipos de lagares e ferramentas de carpintaria, dando a ideia não só do trabalho duro da época, mas também de um período de cinco séculos de cultura dos cereais, primeira a cevada, depois o trigo e a seguir o centeio.

Algumas destas peças têm mais de 100 anos e são referência a uma época muito mais antiga. E no centro está a réplica em tamanho real do último moinho que funcionou no Porto Santo. Tudo trabalha da mesma forma, segundo José Cardina, com “mós para a moenda trigueira e para a moenda alva, para deixar a farinha mais fina.”

No primeiro piso, estão réplicas e uma série de artefactos recolhidos, recuperados ou elaborados por Cardina. São miniaturas feitas à escala 1,5. Há miniaturas de 16 fontenários da ilha construídos com as mesmas pedras originais e fruto de um levantamento rigoroso, feitos ao pormenor e fiéis aos modelos reais.

Neste museu está em grande parte presente a etnografia da ilha do Porto Santo e é também a prova da teimosia de José Cardina que achou que o seu sonho “seria uma mais valia” para a ilha onde nasceu.