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NAUFRÁGIO DO «PRESTIGE»

Três meses depois os efeitos continuavam devastadores

"Três meses passaram desde o naufrágio do "Prestige" ao largo da Galiza. No fundo do mar, o petroleiro continua a suster cerca de 50 mil toneladas de fuel-óleo. Graves consequências ambientais e económicas continuam a afectar os galegos, mas também o primeiro-ministro espanhol, José Maria Aznar. Domingo realiza-se uma marcha de consternação em Madrid, para assinalar a data" - noticiava o "Público" de 19 de Fevereiro de 2003.

FORAM RECOLHIDAS EM PORTUGAL 840 AVES VÍTIMAS DO "PRESTIGE"

Com o naufrágio do petroleiro, várias marés negras assolaram o litoral galego. Os pescadores e marisqueiros ficaram em terra, os prejuízos económicos cresceram e entre 65 mil e 130 mil aves foram afectadas pelo derrame de combustível, 840 das quais chegaram a Portugal para tratamento.

A maré negra chegou, entretanto, à costa atlântica francesa. A contestação à actuação do Governo de Madrid continuou a crescer quer a nível interno quer na União Europeia, perante a pressão de organizações ambientalistas como a Greenpeace, que acusa o Executivo de Aznar de não ter feito tudo para evitar a tragédia.

No mar, o submersível francês "Nautile" fez vários mergulhos para tentar selar as fendas nos tanques do navio, que deixavam escapar para o Atlântico dezenas de toneladas de fuel-óleo por dia. A operação durou semanas e a sua conslusão foi difícil, considerando-se que a solução não é definitiva.

O desastre ambiental, que ameaçou nas primeiras semanas a costa portuguesa, levou também a um conjunto de iniciativas legais junto da Comissão Europeia, que visam alterar o regime de viagem de navios com cargas perigosas ou poluentes.

Mas é a nível cultural que a organização "Nunca Mais", nascida na Galiza pouco tempo após o derrame, age esta semana, com a participação do Nobel da Literatura José Saramago. O escritor, que reside em Lanzarote, nas Canárias, decidiu escrever um texto de solidariedade com o movimento "Nunca Mais", revelou hoje a TSF.

O texto, "Sendo português, sou quase galego", é publicado este fim-de-semana no primeiro número do jornal "Nunca Mais", da mesma organização. Nele, o escritor defende a plataforma "Nunca Mais" - que tem sido criticada por Madrid e por próximos do Governo da Junta da Galiza - e lamenta o acidente do petroleiro e as suas terríveis consequências, bem como a actuação da administração central. Saramago confessa-se chocado com "o encobrimento, a distorção dos factos, a mentira sem disfarce" que rodeou o acidente.

Entretanto, a investigação judicial em torno da avaria, posterior naufrágio do petroleiro e gestão da crise pelas autoridades continua a decorrer na Galiza.

Ontem, o juiz responsável pela investigação do naufrágio do "Prestige" decretou a inquirição, enquanto arguidos, do delegado do Governo da Galiza, Arsenio Fernández de Mesa, assim como do director-geral da Marinha Mercante, José Luis López Sors, e do capitão da Marinha da Corunha, Angél del Real, sendo que os dois últimos são quadros do Ministério da Economia.

Além do mais, irá ser ouvido, como testemunha, um funcionário da empresa Remolcanosa, envolvida no reboque do navio. O juiz decidiu ainda admitir a queixa criminal deduzida pela plataforma "Nunca mais" contra os responsáveis do ministério.

O ministro da Economia espanhol, Francisco Alvarez-Cascos, reagiu de imediato a estas diligências, afirmando que responsabilizar as autoridades marítimas espanholas pelo cenário catastrófico do "Prestige" é "irreal".

Numa conferência de imprensa realizada em Vigo, o ministro apontou o dedo àqueles que considera ser os verdadeiros responsáveis, os comandantes dos navios, que catalogou de "piratas". No seu discurso, Alvarez-Cascos realçou que, perante um barco com fugas de combustível, "qualquer resposta é um mal menor", entendendo que o tempo dará razão às actuações das administrações marítimas durante este episódio trágico.

 


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