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POLÉMICA EM SANTOS, NO BRASIL
Um navio sem apito é como um jardim sem flores
Nas primeiras sete décadas do século 20, a cidade de Santos era um verdadeiro cenário de um grande desfile de navios de passageiros (foram mais de 1.500 transatlânticos diferentes), durante o ano todo. Era comum atracarem num mesmo dia até cinco transatlânticos. Esses navios de várias nacionalidades somavam-se aos cargueiros, navios-tanques (como eram chamados os petroleiros) e embarcações portuárias, como lanchas de serviços gerais, rebocadores, dragas, batelões, cábreas, barcaças de abastecimento de água e de transportes de bananas (o Brasil foi um grande exportador de bananas para o mercado europeu). Faziam um grande tráfego no canal do Estuário.
O meio de comunicação entre essas embarcações era o código de apitos, o que tornava uma verdadeira sinfonia desses sinais sonoros. Isso acontecia a qualquer hora do dia ou da noite e ninguém se incomodava com isso. Era o som da Cidade do maior Porto da América Latina. O Porto do Café. Essa prática era mundial, pois ainda não utilizavam o rádio como meio de comunicação.
Assim, todas as embarcações usavam esse meio marítimo de comunicação. Na verdade, era uma combinação de apitos curtos e longos, cada um com significado próprio. Por exemplo, uma embarcação que avistasse outra e fosse guinar para boreste (lado direito) dava um apito curto (duração de no máximo de dois segundos); caso fosse guinar para bombordo (lado esquerdo) dava dois apitos curtos. Isso para evitar um possível abalroamento. Há também o sinal de três apitos curtos, que significa que a embarcação está dando máquina atrás. Isso como exemplo, para embarcações em movimento, de acordo com o Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar (Ripeam).
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