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Novo colete salva-vidas reduz o número de vítimas mortais no mar
A Autoridade Marítima admite que o novo colete salva-vidas, que passou a ser usado desde meados de janeiro deste ano, já permitiu reduzir o número de vítimas mortais no mar.
O uso do colete foi "fundamental para assegurar a sobrevivência até ao resgate" de um pescador que caiu ao mar na zona de Sagres e de outros dois pescadores de uma embarcação, que se virou este mês no Castelo do Neiva, revelou à agência Lusa a Autoridade Marítima.
O Diretor-Geral da Autoridade Marítima e coordenador da Comissão Parlamentar para o Acompanhamento da Segurança dos Homens do Mar disse recentemente à Lusa que já foram salvas oito vidas no mar. "Se cair ao mar com este colete, a pessoa continua a flutuar e a probabilidade de ser salva aumenta substancialmente", explicou o Almirante Cunha Lopes.
Dada a eficácia, foi proposto ao Governo o alargamento da obrigatoriedade do uso do colete salva-vidas às atividades da pesca lúdica.
Contudo, as estatísticas de acidentes ainda não refletem, segundo a Autoridade Marítima, a eficácia do colete no salvamento de pessoas, uma vez que devem também ser tidas em conta medidas adotadas para reforçar a segurança no mar.
Segundo esta entidade, no primeiro semestre de 2010 registaram-se 22 ocorrências relativas a naufrágios ou outros acidentes em embarcações, que causaram 16 mortes, 13 das quais ocorridas antes do alerta para o Centro de Busca e Salvamento Marítima.
Pelo contrário, no primeiro semestre de 2012 houve apenas seis ocorrências desse tipo, que provocaram uma vítima mortal após ter sido dado o alerta. A redução deve-se também, segundo a entidade, a uma melhoria das condições do mar neste período.
O colete salva-vidas insuflável passou a ser obrigatório desde 18 de janeiro em embarcações de pesca local (com dimensões até nove metros), cujos acidentes "ocorrem de forma muito rápida e inesperada e que não têm balsas salva-vidas a bordo, sem dar tempo aos pescadores para abandoná-la a tempo.
A medida veio a abranger seis mil embarcações e 12 mil pescadores.
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