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TVI
Movimento dos portos caiu 10% em Setembro com as greves
A carga movimentada nos portos portugueses teve uma queda de 10% em setembro sobre o homólogo de 2011, anunciou o Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM), confirmando-se assim que a paralisação provocada pela greve dos estivadores prejudicou as exportações, que caíram 6,5% nesse mês.
Os dados do IPTM estão assim em consonância com a primeira quebra das exportações desde o início do ano, que diminuíram 6,5% em setembro quando comparado com o mesmo mês do ano passado, justificado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) com a «paralisação de alguns portos nacionais», cita a Lusa.
Os empresários têm vindo a pedir ao Governo que avance com uma requisição civil devido aos prejuízos que estão a ter por não conseguirem escoar os seus produtos através dos portos de Lisboa e de Setúbal.
O IPTM, que publicou hoje os dados da carga movimentada dos portos em outubro, refere que «a greve não teve impacto no total de carga movimentada nos portos portugueses» porque neste mês a redução foi de 0,76%, contra a quebra de 10% em setembro.
O regulador dos portos sublinha que a queda marginal em outubro quando comparado com o mesmo mês do ano passado, está relacionada «com a diminuição nas importações».
Ao ter uma queda de 41,21% em setembro, o porto de Lisboa «viu o seu peso relativo e estratégico diminuir», segundo o IPTM ao atingir as cerca de 589 milhões de toneladas contra as cerca de mil milhões de toneladas em setembro de 2011.
O IPTM refere também que os portos com sindicatos que assinaram o acordo com o Governo (Sines e Leixões) «representam agora 73% da carga movimentada», com uma tendência para «aumentar nos próximos meses, por força da redução da TUP Carga e dos novos pré-anúncios de greve em Lisboa e Setúbal».
Os sindicatos sem acordo assinado com o Governo, e em greve, representam agora 45% do total de mão de obra da estiva para apenas 27% da carga movimentada, indica o IPTM.
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