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AGEPOR e CPL apelam à «defesa dos portos nacionais»
A AGEPOR (Associação dos Agentes de Navegação de Portugal) e a CPL (Comunidade Portuária de Lisboa) emitiram um comunicado conjunto onde apelam ao fim do surto grevista nalguns portos nacionais. Segundo o comunicado, estas paralisações "prejudicam o País e fazem perigar as exportações nacionais, cuja importância é vital para Portugal poder ultrapassar a atual crise económica e financeira".
"Os portos de Lisboa, Setúbal e Figueira da Foz estão a ser afetados pela ação de pouco mais de duzentos trabalhadores portuários que prejudicam o País e fazem perigar as exportações nacionais, cuja importância é vital para Portugal poder ultrapassar a atual crise económica e financeira", pode ler-se no comunicado.
A AGEPOR recorda ainda que os trabalhadores portuários em greve beneficiam de privilégios raros na sociedade portuguesa, com "uma remuneração muito acima da generalidade dos portugueses – uma média de, segundo informação da ETP de Lisboa, cerca de €3.500 mensais", referindo que seria de esperar "que fossem muito mais patriotas e não provocassem danos tão graves ao País para perpetuarem os seus privilégios".
A AGEPOR e a CPL sublinham ainda o facto de haver portos, como o de Leixões, a laborarem normalmente, dado que os seus trabalhadores portuários acataram a nova legislação laboral aprovada recentemente em sede de concertação social.
"A ação dos trabalhadores grevistas conduzirá ao definhar do porto de Lisboa e colocará em causa o desenvolvimento que os portos de Setúbal e Figueira da Foz vinham prosseguindo. O porto de Lisboa, que sempre foi líder incontestado na movimentação nacional de contentores, hoje apenas movimenta níveis semelhantes aos de Leixões e Sines, tornando-se penoso ver como os trabalhadores do porto de Lisboa prejudicam o seu próprio futuro e também o de todos os outros diretamente afetados pela sua atitude. Veja-se o que aconteceu em Aveiro. Veja-se exemplos de como situações idênticas levaram ao relegar de portos outrora lideres no seu país para portos de segundo plano como foi o caso de Liverpool, em Inglaterra", pode ainda ler-se no comunicado.
O comunicado termina com um apelo aos trabalhadores portuários de Lisboa, Setúbal, Figueira da Foz e Aveiro para que terminem as greves, "no sentido de adotarem uma atitude pró-ativa e positiva na defesa dos seus portos".
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