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POR VÍTOR CALDEIRINHA
Greve no porto de Setúbal pode afastar linhas de contentores em definitivo
A greve tem como objetivo combater a nova Lei do trabalho portuário que permite que as zonas de atividades logísticas e armazéns que venham a existir no futuro junto aos portos não sejam obrigadas a contratar mão de obra da estiva.
Independentemente da justeza das posições de cada um dos lados, é um facto que, dos grandes portos nacionais, apenas os portos de Lisboa e Setúbal são afetados.
A greve está a afetar um dos turnos diários, todos os dias, reduzindo a metade a capacidade dos terminais e criando enormes filas de espera de navios, levando mesmo navios e linhas marítimas regulares de contentores a desistir de esperar, pois não podem perder a marcação de cais que já têm nos seus diversos portos de escala da linha, pelo que não podem esperar. A compressão do tempo na logística e no shipping dos contentores não permite hoje esperas dos navios por cais livre em nenhum porto.
Ou seja, os navios de contentores que escalavam Setúbal até ao Verão, estão a optar por outros portos, como Leixões ou Sines.
Se no caso do porto de Lisboa, as linhas de contentores que saírem agora temporariamente para outros portos, depressa voltarão ao porto de Lisboa quando acabar a greve, o mesmo não se passará com o porto de Setúbal.
LEIA A VERSÃO INTEGRAL DESTE ARTIGO AQUI
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