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ANOS 20-30
A Publicidade e as Artes Gráficas
Uma das manifestações mais emblemáticas deste fascínio pela máquina observou-se nas artes gráficas. Cartazes publicitários e capas de revista exprimem essa influência pelo predomínio de formas geométricas, ora abstractas, ora esquemáticas, aludindo directa ou indirectamente aos novos engenhos, e particularmente à energia do futuro a Electricidade. Esta, o último tipo de energia a ser desenvolvido na viragem do século, vai inspirar explicitamente o design de posters publicitários onde avultam configurações radiais e em zig zag que estabelecem analogias com o Sol e o faiscar do relâmpago.
Por outro lado, estas formas angulosas e geometrizadas, constituem uma clara evocação de muitos maquinismos e da aparência do metal e das suas propriedades. A forma humana, particularmente a da figura feminina, surge estilizada, num contraste evidente com a sinuosidade que havia marcado, vinte anos antes, a sua representação com a Arte Nova. Esta tendência constituía naturalmente uma alusão manifesta ao aerodinamismo e à velocidade.
O advento de uma sociedade de consumo nos EUA e na Europa promove, entre os estratos sociais mais abastados, o hábito das viagens. A viagem de lazer, pela novidade que constituía, tornou-se ela própria símbolo de uma época desejosa de esquecer os horrores da Grande Guerra. A necessidade de conquistar este jovem mercado, lucrativo e prometedor tornou as companhias de transporte – marítimo, ferroviário e aéreo – clientes privilegiados das agências publicitárias. O universo dos transportes constituiu, assim, um dos temas mais importantes da produção publicitária deste período.
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