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Cruzeiro Costa Concordia poderá levar um ano a ser retirado
A retirada do cruzeiro Costa Concordia, que encalhou em Janeiro ao largo da ilha toscana de Giglio, na costa italiana, arranca em Maio e deverá levar um ano até estar concluída.
A operação vai ser conduzida pela empresa norte-americana Titan Salvage e pela italiana Micoperi, anunciou a Costa Cruzeiros, proprietária do cruzeiro e filial da gigante norte-americana Carnival.
O plano, que prevê o transporte do navio em bloco para um porto italiano, terá ainda de receber autorização das autoridades nacionais, sendo que a empresa espera dar início à operação já este mês de Maio.
O naufrágio, a 13 de Janeiro, fez 32 mortos. A bordo viajavam cerca de 3200 passageiros, mais 1000 tripulantes.
Depois das manobras de retirada das 2300 toneladas de combustível que estavam no interior do Costa Concordia, em Março, os proprietários asseguram que, na fase de retirada do cruzeiro, a protecção ambiental é uma prioridade.
A ameaça de um desastre ambiental no local onde encalhou o navio chegou a sentir-se nas semanas seguintes ao naufrágio, quando uma mistura de fuelóleo, gasóleo e solventes começou a dar à costa da ilha de Giglio.
Para “evitar qualquer impacto na actividade do porto turístico de Giglio”, explica a Costa Cruzeiros num comunicado citado pela AFP, o consórcio Titan/Micoperi vai instalar uma base operacional em Civitavecchia, também na costa italiana.
O consórcio foi escolhido entre seis concorrentes por um comité técnico composto por peritos da empresa proprietária, do grupo Carnival e dos associados London Offshore Consultants e Standard P&I Club.
Diversos grupos de defesa dos consumidores italianos chegaram a um acordo, em Janeiro, com a empresa Costa Cruzeiros para a atribuição de 11 mil euros a cada um dos passageiros, por danos patrimoniais e eventuais danos psicológicos causados aos passageiros que não sofreram qualquer ferimento.
Em relação às pessoas que sofreram ferimentos e às famílias que perderam pessoas, cada um desses casos será tratado individualmente pela empresa, relatou na altura a Reuters.
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