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CANTORA NO «AZAMARA JOURNEY»
Armanda fã de Amália
A música a bordo do cruzeiro que partiu na terça feira de Nova Iorque, rumo ao local de afundamento do Titanic, está a cargo de uma cantora e instrumentista apaixonada por Lisboa e pelo fado, sobretudo de Amália.
Enquanto afinava uma harpa na terça feira, preparando-se para a primeira de várias atuações a bordo nos próximos dias, a cantora e instrumentista Mary Armanda relatava ter sido o funeral de Amália que a levou pela última vez a Lisboa, cidade com a qual iniciou uma relação há 35 anos.
"Dei [em Lisboa] com aquela mulher [Amália] a cantar esta música [fado] que era tão apaixonada. Lembrou-me muito os cantores folk americanos, como Bob Dylan - é difícil perceber, mas havia uma mensagem ali que era muito focada na terra dela", disse à Lusa.
"Tornei-me apaixonadamente viciada na música dela e comecei a traduzir pobremente alguma canções dela para inglês", adiantou Amanda, que dá espetáculos a bordo de navios de cruzeiro há 14 anos.
Lisboa continua a ser um dos destinos preferidos de Amanda, e na capital portuguesa gosta de passear pelas ruas com os auscultadores "a ouvir Amália o tempo todo".
"O meu local favorito é o Castelo e as ruas por detrás. Desço desde o Castelo, e quando vejo uma rua onde ainda não fui, vou até lá para explorar", afirma a instrumentista norte-americana, natural do Estado do Utah.
Mary Amanda é também apaixonada pela história do Titanic e em particular pela figura do chefe de orquestra do mal-afortunado navio, Wallace Hartley.
"Ele tocou até ao fim, até ser absolutamente impossível tocar mais. Os músicos foram heróis do Titanic. É uma história maravilhosa", afirma.
"Sou fanática de Titanic há 20 anos e portanto fiz uma tremenda pesquisa" para a viagem até ao local do afundamento, adianta.
Para recriar a experiência luxuosa de há 100 anos, o cruzeiro terá um `prato do dia´ do Titanic em cada um dos menus, um jantar de gala com sete pratos, música e aulas de dança da época, bem como conferências de peritos em Titanic e história marítima.
O repertório musical no Azamara Journey será "o mais possível afastado de música moderna", privilegiando a música erudita e popular da época, afirma a Amanda.
Em todos os "lounges" do Titanic havia um "cancioneiro" da empresa de cruzeiros White Star, com mais de mais de 300 peças de música que os convidados podiam pedir, desde música clássica, a ópera ligeira e canções populares.
"Vou tocar muitos clássicos mas também muita da música popular nesse período, como o `ragtime´ ou temas românticos", afirma.
"E o que poderia melhor do que a música de harpa corporizar o que era a época eduardiana e vitoriana do passado?", questionava, afinando o instrumento.
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