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VIAGEM AO LOCAL DO NAUFRÁGIO DO TITANIC
Enfermeira portuguesa com 500 passageiros a cargo
A enfermeira portuguesa Ana Cristina tem a seu cargo a saúde dos cerca de 500 passageiros que partiram na terça-feira de Nova Iorque rumo ao local de afundamento do Titanic, que marca os 100 anos da tragédia marítima.
Neste cruzeiro rumo à costa do Canadá, que deverá contar com mar bravo, as cerimónias no local de afundamento do Titanic constituem o principal ponto de preocupação para a enfermeira portuguesa, que na terça-feira ultimava os preparativos para a partida.
“Se calhar vamos ter casos [durante as cerimónias] de pessoas ficarem muito comovidas, emocionais”, afirma Ana Cristina, que, contra a sua vontade, vai ficar em terra nesta viagem, mas em contacto permanente com o navio e de prevenção, para o caso de alguma emergência.
O Journey deverá cruzar-se no local com outro navio que oriundo do Reino Unido, o Balmoral, que está a fazer o trajeto do Titanic, tendo ambos a bordo perto de 1.800 passageiros.
Os dois navios irão juntar-se para uma cerimónia de homenagem às vítimas do Titanic, em alto mar, perto das 2:00 locais de 15 de abril, precisamente cem anos após o naufrágio.
Os principais problemas a bordo, onde há normalmente muitos passageiros idosos, são ataques cardíacos e respiratórios, mas também alergias e, mais raramente, membros fraturados devido a quedas a bordo.
A grande maioria das pessoas a bordo do Journey tem entre 30 a 65 anos, sendo constituída sobretudo por pessoas apaixonadas pela história trágica do Titanic.
Ao contrário do seu desejo, Ana Cristina não irá embarcar no Azamara Journey, navio que deverá chegar no sábado ao local ao largo do Canadá, mas estará de prevenção para emergências e ultimava na terça-feira os preparativos do centro médico.
“Acho que vai ser uma coisa única para as pessoas”, disse à Lusa a enfermeira natural da África do Sul.
Ana Cristina trabalha desde janeiro no Journey e na terça feira regressou a casa após um longo período no navio, em cujo departamento médico permanece com outra enfermeira e um médico.
Até à conclusão do cruzeiro, na próxima semana, Ana Cristina estará de prevenção 24 horas, e já lhe aconteceu no passado ser transportada a bordo para acudir a emergências com passageiros.
“Vivemos no navio e fazemos a nossa vida como normal sempre em prontidão. Nunca estamos em “off”, sempre a trabalhar e sempre com alta atenção”, afirma.
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