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Icebergs ainda representam uma ameaça náutica
Os icebergs ainda representam uma ameaça náutica. Quem o diz é Michael Hicks, representante da Internacional Ice Patrol (IPP): «Os icebergs são objectos muito perigosos porque ficam à deriva e quando o mar está muito agitado, podem continuar encobertos e, dessa forma, escapar aos radares.»
A IPP tem como meta sinalizar os icebergs e lutar contra os perigos que estes representam à navegação náutica.
A organização já tentou pintar os icebergs de vermelho, sem conseguir que a cor se mantivesse no bloco de gelo. Noutra tentativa sem sucesso procurou fixar-lhes radioemissores a partir de um avião a 350 km/h.
Em 1959, 20 bombas de 400 kg foram lançadas sobre um iceberg de 70 metros de altura e de 145 m de largura, sem grande sucesso.
A tentativa seguinte incluiu tentar explodir os blocos de gelo com explosivos fixados num dos seus lados, explicou Brian Hill, especialista do Conselho Nacional de Pesquisa (CNR) do Canadá: «Conseguimos partir alguns bocados pequenos, mas o único resultado foi de nos obrigar, em vez de estar atentos a um grande iceberg, a ter que seguir muitos outros menores, que são também perigosos.»
Criado no dia a seguir ao naufrágio do Titanic, o IIP vigia 1,7 milhões de km2 no noroeste do Atlântico.
Com a evolução tecnológica muitos outros meios foram explorados, como localização via satélite, mas os peritos continuam a afirmar que o meio mais eficaz para evitar colisões com icebergs continua a ser o olho humano.
Citado pela AFP, Brian Hill explicou esta segunda-feira que hoje em dia a probabilidade de uma embarcação chocar contra um iceberg é de uma em 2 mil, cerca de metade do que era em abril de 1912, quando o Titanic, o maior transatlântico da época, afundou no Atlântico com 1.514 passageiros a bordo.
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