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Notícias
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AO TEMPO DO NAUFRÁGIO DO TITANIC
Como era Portugal em 1912
Na altura em que se deu o naufrágio do Titanic , Portugal estava a braços com uma epidemia de tifo em Lisboa, que grassava desde o princípio de Março e durou até finais de Abril. Matou 254 pessoas. A capital, tal como os principais centros urbanos, vivia em constante alarme social devido às greves e aos tumultos.
No final de Janeiro, uma greve geral levou o governo chefiado por Augusto de Vasconcelos (apoiado pelo Partido Democrático, de Afonso Costa) a decretar o estado de sítio. Militares e carbonários pró-governamentais assaltaram e destruíram a sede da União dos Sindicatos, em Lisboa.
A classe política tinha a atenção voltada para as consequências da recente cisão do Partido Republicano Português (PRP), então já conhecido por Partido Democrático - o pilar do novo regime implantado apenas há ano e meio.
Pouco mais de um mês antes, a 24 de fevereiro, o médico e histórico tribuno António José de Almeida (futuro presidente da República) saíra do PRP para fundar o Partido Evolucionista.
Dois dias depois foi a vez de outro destacado dirigente, o também médico Brito Camacho, um polemista temido - é-lhe atribuída a frase «mudam as moscas mas a merda é a mesma...» - bater com a porta para formar a União Republicana. O congresso do PRP, que se realizou no dia 27 de abril, em Braga, confirmou o apoio ao líder Afonso Costa.
Quanto ao país real, a maior preocupação era fugir à miséria. Nas cidades e, sobretudo, nas zonas rurais, a fome e a instabilidade levavam cada vez mais portugueses a emigrar. O ano de 1912 bateu o recorde do número de emigrantes: 88 929, uma marca que só seria ultrapassada em 1965.
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