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Notícias
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JÁ OUVIU FALAR EM TALL SHIPS?
À vela, para os que são mesmo amantes do mar
Diferem, em quase tudo, dos "hotéis flutuantes". Começando, desde logo, pelo papel activo que cada viajante tem a possibilidade de assumir na vida a bordo. Maria José Santana conta-lhe por que é que os grandes veleiros estão a conquistar cada vez mais adeptos
Não têm casinos, salões de baile, nem spa - e também não seriam a mesma coisa se os tivessem. Distinguem-se dos "gigantes dos oceanos" pelo simples facto de poderem proporcionar ao viajante um verdadeiro contacto com o mar e a vida a bordo. Motivo mais do que suficiente para levar cada vez mais turistas a optar por um cruzeiro a bordo de um grande veleiro - já ouviu falar em tall ships?
São a opção de eleição para quem não dispensa uma dose de aventura q.b e contacto mais próximo com o mar - haverá imagem mais idílica do que a de estar à borda de um veleiro a ver os golfinhos a desafiar a velocidade da embarcação? O passageiro tem a possibilidade de assumir um papel activo, participando nas manobras com as velas ou tomando contacto com as operações na ponte de comando. E nem sequer precisa de ser um entendido na matéria. Ainda que não saiba distinguir bombordo de estibordo, a viagem poderá funcionar como um autêntico curso de navegação e da arte de velejar.
A bordo de grande parte dos grandes veleiros que se dedicam a viagens de cruzeiro também encontrará comodidade e até algum luxo, mas apenas na dose necessária. A sua verdadeira diferença assenta nas experiências de vida que proporcionam aos passageiros, e que vão muito para além dos retratos fotográficos que ficam da viagem. E importa não esquecer esse último, mas deveras importante pormenor: estes barcos gozam de uma beleza extrema quando estão com as velas içadas ao vento.
Pronto para subir a bordo? Então prepare-se para uma jornada que não é imune a enjoos - na certeza de que esse é um mal de pouca dura - e que começa num veleiro que ainda cheira a novo e a tinta fresca. Chama-se Santa Maria Manuela, é português, tem mais de 70 anos de história para contar -cheira a novo porque acaba de ser recuperado - e está prestes a voltar a cruzar os oceanos.
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