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Mercado português dos cruzeiros incólume após acidente do Costa Concordia
O mercado português dos cruzeiros não irá ressentir-se da tragédia que aconteceu esta sexta-feira, 13 em Itália com o Costa Concórdia, pelo menos essa é a convicção dos responsáveis pelas companhias de cruzeiros presentes em Portugal de quem o PressTUR conseguiu recolher opiniões.
Todos foram unânimes em destacar a segurança da indústria sublinhando que este foi um caso pontual, dizendo inclusive que não tiveram cancelamentos e que continuam a receber reservas.
Em Portugal, dizem, será mais a conjuntura económica do que propriamente o desastre que poderá provocar algum impacto na actividade.
O facto dos passageiros que estavam a bordo do Costa Concórdia terem afirmado que voltariam a fazer cruzeiros também foi considerado positivo.
No estrangeiro porém, observadores ligados à indústria dos cruzeiros dizem que o acidente não irá afectar os passageiros que habitualmente fazem cruzeiros mas poderá afectar os passageiros que nunca fizeram cruzeiros e que o sector pretende agarrar.
O incidente, dizem, poderá também fazer com que os clientes possam vir a optar por navios de menores dimensões em vez dos maiores que transportam até 6.000 passageiros.
Outro analista da Numis Securities em Londres, citado pela Bloomberg’s businessweek.com diz que "haverá implicações negativas a curto-prazo no que diz respeito às reservas no sector, dada a exposição das imagens do navio naufragado invadem a comunicação social", mas acrescenta que o sentimento dos consumidores recupera rápido dos eventos trágicos, não sendo esperadas consequências negativas a longo prazo na procura". O mesmo analista sublinha ainda que "os acidentes trágicos e com mais perdas de vidas acontecem com maior frequência na aviação e nos caminhos-de-ferro e isso não inibe as pessoas de utilizarem esses meios de transporte".
Entretanto a Passenger Shipping Association já lançou declarações com o objectivo de tranquilizar os passageiros de cruzeiros, realçando a segurança dos navios, após da tragédia da Costa.
O director da associação, Bill Gibbons, citado pelo "Travelmole" salientou que incidentes como o que aconteceu são "muito raros e isolados".
"As tripulações dos navios realizam treinos rigorosos, com simulações e cenários para situações de emergência, incluindo a evacuação de um navio", disse.
"Os próprios navios cumprem com os regulamentos rigorosos e procedimentos das autoridades marítimas, cobrindo todos os aspectos da sua construção e operação."
O mesmo acrescentou que todos os membros da associação, a qual a Costa também pertence, operam com os mais altos padrões de segurança em todo o mundo e de acordo com as exigências internacionais marítimas.
"Durante as últimas duas décadas, as companhias de cruzeiro têm mantido o melhor registo de segurança na indústria de viagens ao transportar mais de 90 milhões de pessoas em todo o mundo".
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