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CONTERRÂNEOS RECEBEM COMANDANTE DO COSTA CONCORDIA COMO UM HERÓI
«Não fumo, não bebo, não me drogo»
Apesar de ter passado o tempo ideal para a aplicação do teste de álcool em Schettino, quando foi submetido aos exames toxicológicos, afirmou: "Não fumo, não bebo, não me drogo".
Schettino, o 'capitão covarde', como é chamado por muitos, colocou a Itália nas capas dos jornais numa posição vergonhosa, segundo os analistas, que insistem na proibição das 'saudações' dos cruzeiros italianos que se aproximam tanto da costa, pondo os navios em perigo.
O governo italiano já antecipou que vai proibir este costume no tráfego marítimo do país, considerado 'um negócio muito importante'.
Enquanto isso, o capitão do navio chegou escoltado por carabineiros na quarta-feira a seu povoado, Meta di Sorrento (Campana), onde foi recebido por multidões, já que é considerado um herói.
Lá, além de família e amigos, era esperado por sua mulher, Fabiola Russo, que gritou aos repórteres: "Desgraçados!".
A população local apoia seu capitão e há até quem defenda o abandono do navio por Schettino quando ainda restavam passageiros à espera de serem evacuados.
"Ele não fugiu, desceu apenas para avaliar os danos. Além disso, evitou uma tragédia, poderia ter sido pior", afirmou seu cunhado, Maurilio Russo.
Até o pároco do povoado, Don Gennaro, que nos próximos dias irá visitar o capitão para expressar sua solidariedade, considerou que Schettino foi "massacrado".
O capitão, que abandonou o navio a sua própria sorte uma hora depois do acidente e que ao chegar a terra firme ligou para a mãe, para depois contemplar a embarcação afundando de uma rocha da ilha de Giglio, teve sorte.
A juíza de Grosseto, Valeria Montesarchio, determinou sua prisão domiciliar contrariando a opinião do promotor-chefe da localidade italiana, Francesco Verusio, que pediu a prisão preventiva do polêmico marinheiro.
O promotor vai recorrer da decisão da juíza porque "o capitão foi ruim na manobra, no abandono do navio, por não ter comandado as operações de resgate e por não ter dado nenhuma ordem".
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