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Alargamento do canal do Panamá faz de Portugal porta de entrada na Europa

Com o alargamento do canal do Panamá, «Portugal torna-se a porta de entrada na Europa» para mercados tão importantes como Estados Unidos, Brasil e Ásia, sustenta o economista Paulo Borges, em declarações à Agência Lusa.

A previsão foi sustentada na tese de mestrado 'Sobre o Conceito de Centralidade Económica: Uma Aplicação a Nível Internacional', defendida em Dezembro, onde desenvolveu um índice que determina o posicionamento internacional de um país, dado o nível de actividade económica e a distância geográfica entre os países.

Através da aplicação do índice a 174 países, o economista, mestre em Economia Portuguesa e Integração Internacional pelo Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), apurou que a Europa é a região com maior centralidade económica e que «Portugal, apesar de se encontrar numa posição relativamente periférica para a Europa, apresenta um bom nível de centralidade para outros mercados, como Brasil e América do Norte».

Com o alargamento do canal do Panamá, que deverá estar concluído em 2014, a centralidade da economia portuguesa aumenta: «O alargamento do canal do Panamá vai permitir reduzir significativamente as distâncias das exportações dos continentes asiático e americano e, ao encurtar essas distâncias, o nosso nível de centralidade vai subir», afirmou Paulo Borges.

«Aí, sim, Portugal tornar-se-á a porta de entrada de mercadorias para a Europa», uma vez que «o primeiro porto que encontram é o de Sines».

Esta particularidade pode permitir o desenvolvimento de um grande ‘hub’ [plataforma de redistribuição] de mercadorias, a exportação directa para o centro da Europa por via-férrea e a redistribuição, por transporte marítimo através de barcos mais pequenos, para a costa africana e para o Mediterrâneo, detalha.

Para que a plataforma de Sines se afirme como central no comércio europeu, é fundamental o transporte de mercadorias de alta velocidade em bitola europeia. A Comissão Europeia autorizou que Portugal aplicasse os fundos que estavam destinados à alta velocidade ferroviária (TGV) na ligação em bitola europeia dos portos portugueses ao resto da Europa.

«Com o transporte ferroviário de mercadorias a funcionar, facilmente escoaremos as mercadorias para o centro da Europa ou Espanha, evitando os vários dias de transporte que os barcos demoram a chegar à Alemanha ou à Holanda», explicou Paulo Borges, realçando como grandes vantagens os «custos mais baixos e ecologicamente mais eficientes de transportes».

O porto de Sines é o único porto de águas profundas em Portugal e integra cinco terminais especializados (granéis líquidos, petroquímicos, multiusos, gás natural liquefeito e contentores), dois portos interiores e uma plataforma de logística moderna. Na área energética, é «a principal porta de entrada em termos de abastecimento», sendo uma «alternativa ao gasoduto terrestre, movimentando mais de 50 por cento do gás natural consumido em Portugal».

O terminal de contentores é «o único no País que permite a entrada de mega navios porta contentores das rotas transcontinentais de última geração». No complexo portuário está ainda um porto de pesca, infra-estruturas de apoio à actividade piscatória local e um porto de recreio, o único na costa entre Setúbal e o Algarve.

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