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Aprovada «candidatura de emergência» para praia de Moledo
O Secretário de Estado do Ambiente aprovou uma "candidatura de emergência" para a intervenção de reposição e reforço do cordão dunar em Moledo, Caminha, anunciou o presidente da Administração Regional Hidrográfica do Norte (ARHN).
"A candidatura de emergência ao POVT foi aprovada pelo senhor secretário de Estado e nós vamos submetê-la", disse António Gonçalves de Brito.
No início de Novembro, o mar destruiu parte da duna primária da praia de Moledo, poucos metros a norte de uma zona já afetada este ano, pela subida das águas, e ameaça o Pinhal do Camarido, uma área protegida do concelho de Caminha.
A intervenção está avaliada em cerca de 350 mil euros e, segundo garantiu António Guerreiro, será objeto de uma candidatura ao Plano Operacional de Valorização do Território e ao Fundo de Proteção de Recursos Hídricos, com o título de "urgência", para avançar rapidamente.
Apesar de "para já" não estarem casas em risco, o autarca de Moledo, Joaquim Seixo, garante que a situação "é bastante complicada", já que o mar "galgou a duna".
"O mar está a investir fortemente naquela zona, a duna primária está quase desfeita. Estamos a registar uma erosão bastante acentuada", sublinhou o autarca de Moledo.
Esta situação acontece praticamente em frente ao Forte da Ínsua, alguns metros a norte do local onde em fevereiro uma situação semelhante ameaçou um moinho convertido em habitação.
Na altura, a junta de Moledo, proprietária do edifício, colocou pedras para suportar os alicerces do moinho, mas a intervenção de fundo na praia, que face ao avanço do mar ficou reduzida a cerca de metade da sua extensão, deveria acontecer em setembro.
Em fevereiro, o mar chegou a avançar sobre o arruamento paralelo à praia e esteve perto de outras habitações, além de ter destruído um guarda-corpos do paredão em cerca de trinta metros.
A intervenção de fundo está prevista ao abrigo do Polis do Litoral Norte, mas continua por concretizar numa altura em que o ministério do Ambiente admite avançar apenas com as obras prioritárias.
Aproveitando a presença do presidente da ARHN em Viana do Castelo, para lançar outra obra de urgência, de reposição do cordão dunar em Castelo de Neiva, o autarca local apelou à "rápida reativação" do Polis do Litoral Norte pelo Ministério do Ambiente.
José Maria Costa lembrou que os municípios de Esposende, Viana do Castelo e Caminha elaboraram um plano "consistente e concertado" para o litoral, que só em intervenções de proteção costeira prevê obras de 13,5 milhões de euros, mas que desde o mês de agosto esperam "uma decisão governamental".
"Projetos que são essenciais para a defesa das populações e atividades como a pesca. Não são obras de fachada, mas de intervenção concreta e não podemos estar unicamente à espera que aconteçam as desgraças", apelou o autarca de Viana do Castelo.