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POR RICARDO PAULO

O regresso ao Atlântico perdido

Desde a época dos descobrimentos que a importância do mar na identidade nacional se confunde com as raízes de Portugal. O Atlântico fez de nós um país aberto ao Mundo.

Entre as principais formas de aproveitamento dos recursos oferecidos pelo oceano destacam-se os portos e a utilização das rotas marítimas de longo curso, que, durante séculos, fizeram de Portugal a grande potência marítima mundial.

Ao longo dos tempos, e à medida que deixávamos as colónias, fomo-nos esquecendo do mar. Virámos-lhe de tal forma as costas que as principais rotas cruzam o território marítimo luso ignorando a nossa existência. Durante grande parte do século passado, Portugal transformou-se na varanda do Atlântico.

Nos últimos 30 anos, as infra-estruturas portuárias voltaram a desempenhar um importante papel no progresso da economia nacional, atraindo à sua volta diversos sectores como a indústria, a logística e o comércio. A evolução dos portos voltou a estar diretamente relacionada com o crescimento económico e a internacionalização de Portugal.

E é neste ponto que, mais uma vez, se joga o sucesso do nosso país. As novas premissas geradas no comércio marítimo mundial pelo alargamento do Canal do Panamá, com o despontar de novas rotas de circum-navegação, devolvem ao Atlântico uma centralidade há muito perdida. Esta é, sem dúvida, uma oportunidade única para Portugal.

O Hub portuário português

Além da sua localização geográfica, o porto de Sines está hoje preparado - quer em termos de infra-estrutura como de supra-estrutura – para receber navios de dimensão Post-panamax. Após a conclusão das obras em curso, o Terminal XXI terá 940 metros de cais com fundos a -16 metros ZH e estará devidamente equipado com pórticos post-panamax e super post-panamax que garantem a eficiência das operações.

Sines poderá fazer de Portugal o transhipment point entre as rotas este-oeste e norte-sul aproveitando a mais-valia da nossa ligação histórico-cultural com a região do Atlântico Sul, nomeadamente com os países da CPLP. Parecem pois reunidas as condições para entrarmos no mapa-mundi dos grandes hubs portuários.

Cabe no entanto relembrar que, ao contrário de há 500 anos atrás, vivemos hoje num mundo em constante competição! Referindo apenas os portos geograficamente mais próximos, Tânger, Algeciras, Valência e Ferrol preparam-se para nos fazer frente na conquista do Atlântico! Fazer de Portugal uma plataforma portuária de referência é um desígnio nacional. É por isso importante entender que a concorrência deverá encontrar-se não dentro, mas fora das nossas fronteiras. Só assim será possível recuperar o Atlântico perdido!
 







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