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Privados poderão comprar entre 35% e 65% dos Estaleiros de Viana
Contactos com potenciais investidores, como é o caso da Martifer, já se iniciaram. Mas a permanência do Estado nos ENVC fez a empresa recuar.
O Governo poderá privatizar uma posição entre 35% e 65% nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), num modelo semelhante ao que esteve na base da privatização da OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal, em 2004. Esta é uma das propostas que a Empordef - ‘holding' das indústrias de defesa portuguesas que, entre várias participações, também controla a posição nos estaleiros de Viana - tem em cima da mesa e que deverá em breve apresentar ao ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco.
Fontes próximas do processo garantiram ao Diário Económico que "o modelo não está ainda totalmente fechado e fica sempre dependente da aceitação, ou não, por parte do ministro da Defesa". Certo é que, nesta proposta da Empordef, a percentagem a alienar está directamente relacionada com o tipo de parceiro que queira entrar no capital dos ENVC. Se o parceiro for meramente financeiro, o Estado deverá ficar com 65% dos ENVC - caso o parceiro já opere no mesmo sector, a participação pública pode ser de apenas 35% (como já acontece na OGMA).
O modelo em que será feita a escolha do parceiro, contudo, ainda está ainda por definir. No caso da privatização da OGMA (na altura, o ministro da Defesa era Paulo Portas), a escolha do investidor foi feita por negociação, uma vez que o Governo defendia ser a "melhor forma de defender o preço e o projecto industrial que cada candidato apresentasse para modernizar a OGMA".
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