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Venezuela perfila-se como potencial parceiro dos Estaleiros de Viana do Castelo
“A Venezuela neste momento perfila-se como um dos nossos estratégicos potenciais clientes, e não estou só a falar da [estatal] Petróleos da Venezuela S.A. [PDVSA], estou a falar de todas as empresas que trabalham com a PDVSA”, disse.
Jorge Camões falava aos jornalistas, em Caracas, onde se deslocou integrado numa delegação empresarial, por ocasião da visita do ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas.
“Estamos neste momento em negociações (...). Estamos a ajustar as cartas de intenção que existiam. Uma delas que já deu origem à construção de dois navios, [actualmente] em construção. Vamos agregar e discutir as formas de juntar mais um contrato de dois quimiqueiros, que eventualmente podem ter ajustes [as cartas de intenção], porque passaram três anos e pode ser outro tipo de navio”, disse.
Por outro lado, explicou que, para a actual administração da empresa, os ENVC são vistos numa perspectiva de optimismo.
“Felizmente surgiram ene hipóteses, todas lógicas, que nós fomos sucessivamente seleccionando, de tal maneira que, neste momento, em termos de encomendas, parceiros e financiamento, a solução está praticamente alinhava, vai ser anunciada muito em breve e passa também pela Venezuela”, disse.
Por outro lado, sublinhou que “há promessas” e que estão a “discutir qual a metodologia, quer para reprogramar o que temos, quer para avançar para novos contratos”, reajustando a carta de intenção assinada em 2008 para agregar novos contratos.
“Na primeira carta de intenções tínhamos o desejo da Petróleos da Venezuela, da casa mãe, de adquirir navios químicos, [mas] face à evolução mundial do transporte dos químicos, poderá haver um ajuste de químico ou outro tipo de navio. Podemos também acrescentar transferência de tecnologia e força profissional”, disse.
Explicou ainda que a PDVSA tem manifestado interesse em saber se os ENVC têm “capacidade técnica e tecnológica para lhes fornecer outro tipo de navios, como os de controlo de poluição” e se desenvolveram um projecto de construção, concessão e entrega de navios desse tipo.
Adiantou ainda que, “neste momento, perfilam-se três grandes grupos internacionais para parceiros” dos estaleiros.
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