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APSS comemora Dia do Mar
A APSS – Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, SA participou nas comemorações do Dia Mundial do Mar com a realização, no dia 27 de Setembro, de uma palestra intitulada “Pirataria- Orquestrando a Resposta”, organização que se inseriu no âmbito do ciclo de conferências e eventos sob este tema realizados em 2011, promovidos pela OMI – Organização Marítima Internacional.
O Presidente do Conselho de Administração da APSS, Carlos Gouveia Lopes, fez a introdução do tema e apresentou os palestrantes, Dr. José Carlos santos, director da CMA CGM Portugal e Comodoro Alberto Silvestre Correia, que comandou, de Abril a Agosto de 2011, a Força Naval da União Europeia - Operação Atalanta, com uma descrição dos respectivos percursos profissionais, dirigindo-se aos cerca de cinquenta participantes que marcaram presença na plateia.
O Dr. José Carlos Santos apresentou, sob o ponto de vista do operador marítimo, uma completa perspectiva da pirataria no Oceano Índico, desde tempos mais antigos até à actualidade, dando a conhecer uma realidade que hoje afecta muito negativamente o transporte marítimo global, quer ao nível económico, com os custos dos navios sequestrados, medidas de segurança a bordo e alterações de rotas, quer ao nível humano, com o número de marinheiros mantidos em cativeiro pelos piratas em condições muito precárias. Estima-se já em 12 mil milhões de dólares, por ano, o valor dispendido com o flagelo da pirataria.
Por sua vez, o Comodoro Alberto Silvestre Correia, completou a visão sobre a pirataria, ao descrever o papel da Força Naval da União Europeia, uma entre outras da Nato e de países que actuam independentemente. A operação ATALANTA, que visa proteger o abastecimento humanitário à população somali, também tem como missão proteger e reprimir as actividades de pirataria numa vasta área superior à do continente europeu.
Apesar do relevante sucesso na redução dos ataques, sofre de vários constrangimentos, que passam pelo insuficiente número de unidades navais, pela restrição do mandato ao plano marítimo, impedindo a ataque às bases piratas terrestres, pela dificuldade de penalizar legalmente os “piratas” e sobretudo, pelo elevado risco de perda de vida das pessoas sequestradas, que são comummente torturadas e violadas, tendo o orador considerado serem prisioneiros de indivíduos “sem qualquer respeito pela vida humana”.
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