Quem Somos
A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.
Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.
Newsletter
Clique aqui para se registar na newsletter.
Clique aqui para sair da newsletter.
Notícias
![]() |
NO ROTEIRO DA «ESTRADA NACIONAL», TVI
PRAIA DE S. MARTINHO DO PORTO - A jóia em forma de concha perfeita
São Martinho do Porto nasceu condenada a ser uma jóia das praias de Portugal. Em forma de concha perfeita, protegida da fúria do Atlântico, começou por ser terra de pescadores, mas cedo lhe deram outros usos.
Praia de S. Martinho do Porto, em destaque no programa "Estrada Nacional", da TVI.
PARA VER AQUI
A Baía de São Martinho do Porto é um acidente geográfico que, pela sua forma, em concha perfeita, é único no país e na Europa.
Situada a 19 quilómetros de Alcobaça, a Baía de S. Martinho do Porto é o último vestígio do antigo golfo que se estendia até Alfeizerão até ao século XVI.
A antiga Lagoa de Alfeizerão seria navegável desde o mar em S. Martinho até Tornada, tendo existido um porto de mar em Alfeizerão.
Hoje resta a concha de S. Martinho do Porto, uma bacia marítima de forma elíptica, com águas calmas e arvoredo envolvente, constituindo um porto natural de paisagem única. Possui 3 quilómetros de areal e uma barra com 250 metros de abertura, entre os Morros de Santana a sul e do Farol a norte.
A povoação de S. Martinho do Porto desenvolve-se em anfiteatro desde a Capela de Sto. António até ao Cais e à praia, seguindo pela Avenida marginal até às dunas de Salir. Foi fundada pelos monges do Mosteiro de Alcobaça, no século XIII.
Até finais do século passado São Martinho do Porto foi um dos principais portos do País mas, com o aparecimento dos navios a vapor, perdeu gradualmente a sua importância, sendo hoje porto de recreio e de apanha submarina de algas.
Nesta Baía desagua o rio Tornada, obrigando a cuidados especiais contra o assoreamento e a poluição.
Do alto dos miradouros do facho e do Cruzeiro ou da Capela de Sto. António, pode observar-se a beleza da paisagem.
A sul da Baía de S. Martinho estende-se a Serra do Bouro, onde apesar da forte pressão humana, ainda é possível encontrar vestígios naturais de grande beleza.
Esta zona é marcada pelos afloramentos rochosos que se estendem pelo mar dentro, as quebradas, alternando com falésias.
Com características diferentes, menos acidentada e rochosa, a Serra de Mangues desenvolve-se para norte de S. Martinho, completando este troço de costa com paisagem agreste e acidentada.
Nesta zona é ainda possível observar espécies de aves pouco comuns como andorinhão real, melro azul, peneireiro, rabirruivo, várias espécies de gaivotas, corvo, entre outras.
Artigos relacionados: