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FUTURO DOS ESTALEIROS NAVAIS DE VIANA DO CASTELO
Manutenção de iates de luxo? Ou infra-estruturas para energias renováveis?
A reparação de mega e super iates - embarcações a partir de 24 metros - pode ser uma das alternativas para ajudar a viabilizar os Estaleiros Navais de Viana Castelo (ENVC). A notícia é do "Jornal de Negócios". Já o "Diário Económico" avança outra hipótese: construção de infra-estruturas para energias renováveis.
Sob o título "Manutenção de iates de luxo pode dar novo fôlego aos estaleiros", lemos no "Jornal de Negócios": "Prime Yates, uma empresa liderada pelo piloto de todo-o-terreno Carlos Sousa, vai apresentar uma proposta à tutela, para reconverter parte dos estaleiros. Garante formação, gestão e rede comercial
A reparação de mega e super iates - embarcações a partir de 24 metros - pode ser uma das alternativas para ajudar a viabilizar os Estaleiros Navais de Viana Castelo (ENVC). Esta é a convicção do gestor José Pedro Rodrigues que, em conjunto com o empresário e piloto de todo-o-terreno Carlos Sousa, vai entregar ao ministro da Defesa, Aguiar Branco, uma proposta de reconversão dos estaleiros, aproveitando o "know how" e a experiência dos seus trabalhadores, para que estes passem a fazer a manutenção e a reparação de iates de luxo."
O concorrente "Diário Económico", citado pela CARGO, adianta outra hipótese:
"Construção de infra-estruturas de energias renováveis podem ser solução para os ENVC" - lê-se no título.
Eis o detalhe: "Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo foram convidados a integrar um consórcio da energia das ondas juntamente com empresas como a Siemens, a DST, o BES e uma empresa australiana, avançou hoje o Diário Económico.
Novas áreas de negócio, como a construção de infra-estruturas de energias renováveis, poderão ser uma aposta para a viabilização dos Estaleiros.
José Maria Costa, presidente da Câmara de Viana do Castelo, confirmou ao jornal ter sido, "abordado por um membro desse consórcio dando conta dessa possibilidade", mas que ainda não sabe "se a administração dos ENVC está, ou não, a par desta situação".
No final da passada semana já tinha sido avançado três cenários para o futuro dos ENVC num estudo de reestruturação entregue pela administração ao governo.
O primeiro cenário, o do encerramento, poderia custar ao governo cerca de 150 milhões de euros, valor que inclui “perdas e indemnizações”, renegociação e cancelamento de encomendas e a dispensa colectiva dos trabalhadores.
Também o cenário de tudo continuar como está foi analisado, o que representaria a “manutenção subsidiada da atual força de trabalho”.
Por último, o terceiro cenário analisava a reestruturação da empresa mantendo menos trabalhadores e subcontratando os restantes, redução que deveria ser feita gradualmente durante este ano, e a “reconversão da dívida accionista em capital”. Esta solução já tinha sido adotada, em Junho passado, pelo anterior governo e suspensa pouco depois pelo atual governo.
Recorde-se que a 8 de Julho o Presidente da Câmara de Viana do Castelo lançava outras hipóteses de viabilização para cima da mesa: "(...) a viabilização dos Estaleiros Navais (ENVC) poderá passar por uma parceria estratégica com o Brasil, pela construção de plataformas para a produção de energia eólica off -shore e pela aposta na internacionalização através do know-how adquirido com a construção de sofisticadas embarcações militares para a Marinha Portuguesa". (ler notícia)
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