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Mais de 150 praias com falésias em risco, a maioria no Algarve

Mais de 150 zonas balneares têm este ano falésias em risco, a maioria na costa algarvia, onde no Inverno passado houve 20 desmoronamentos e este ano já foram necessários saneamentos controlados em cinco praias, por razões de segurança.

De acordo com os dados fornecidos pelas diversas administrações regionais hidrográficas, as principais alterações do Inverno passado na costa portuguesa foram o recuo de alguns sectores de arriba sobretudo devido a quedas de blocos ou tombamentos.

No Algarve, onde este ano há mais quatro praias com arribas em risco do que no ano anterior, o total de desmoronamentos ocorridos no inverno abrangeram 170 metros de praia. Foi precisamente no Algarve que há dois anos cinco pessoas morreram e três ficaram feridas quando ruiu a falésia da praia Maria Luísa, em Albufeira.

No Inverno passado, por razões de segurança, dos 20 desmoronamentos registados na costa algarvia dois foram alvo de “posterior saneamento controlado”, segundo a Administração Regional Hidrográfica (ARH) da região.

Saneamentos controlados

Estes saneamentos controlados são efectuados sempre que são detectadas situações de maior risco em arribas, antecipando quedas naturais. Dados da ARH do Algarve indicam que este ano já foram feitos saneamentos controlados em cinco praias algarvias, nos concelhos de Lagos, Silves e Albufeira.

Em todo o litoral algarvio há 181 placas que identificam as faixas de risco das zonas balneares, nos concelhos de Albufeira (60), Silves (14), Lagoa (29), Portimão (33), Lagos (13), Vila do Bispo (19) e Aljezur (13). Cada praia pode ter mais do que uma placa de indicação de faixa de risco. Ao todo, há 76 praias com essa sinalização.

A segunda região com mais placas de sinalização de arribas em risco é a do Tejo, onde, segundo a ARH, estão identificadas cerca de 45 praias (de uso balnear). Durante este ano foram já colocadas ou estão em fase de colocação 180 outras placas, reforçando a sinalização do ano anterior. Na área de jurisdição da ARH Tejo está em curso uma intervenção de estabilização no troço de arriba da Praia da Poça (Estoril-Cascais), que deverá terminar no final do mês.

Entre 1 de Outubro de 2010 e 31 de Março de 2011 a ARH Tejo registou 13 ocorrências de “movimentos de massa” nos concelhos de Cascais, Mafra, Lourinhã, Torres Vedras, Óbidos e Alcobaça. Já na área de intervenção da ARH Alentejo foram colocadas cerca de 100 placas de zonas de risco em 30 praias. Não foram registadas novas situações de instabilidade desde que em 2010 foi feito o saneamento de arribas na Praia da Califórnia, em Sesimbra.

Na área de jurisdição da ARH Centro têm sinalização de perigo pelo menos três praias e a Norte não há arribas em risco, mas a ARH colocou placas de sinalização de perigo no Mindelo, Vila do Conde, zona onde não existe qualquer concessão balnear. De acordo com a ARH Norte, foram recentemente disponibilizadas à Capitania do Porto de Caminha algumas placas de sinalização de perigo para colocar em Moledo por causa das dificuldades de acesso às concessões balneares existentes mais a norte.
 

FONTE: PÚBLICO