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INVESTIMENTO DE 4 MILHÕES DE EUROS
Pólo do Mar vai albergar 37 empresas
Ao comemorar 100 anos, a Universidade do Porto faz uma aposta no mar, acreditando que este recurso tem elevado potencial económico, o que a leva a investir quatro milhões de euros no Pólo do Mar.
Integrado no Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC), o Pólo do Mar é uma parceria com a Câmara de Matosinhos e com a Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL), que está a funcionar em instalações provisórias, no Porto de Leixões, tendo seis empresas incubadas.
Mas o futuro Pólo do Mar, que vai ocupar vários edifícios – também no molhe norte – comprados pela Universidade do Porto à APDL, com uma área total de 3.000 metros quadrados terá capacidade para albergar 37 empresas.
De acordo com Clara Gonçalves, assessora executiva do UPTEC, as obras de remodelação dos edifícios, um investimento de quatro milhões de euros, arrancam no final deste ano, prevendo-se que em 2012 possa acolher as empresas com atividade centrada nas tecnologias do mar.
Para o Terminal de Cruzeiros, do arquiteto Luís Pedro Silva, no molhe sul do Porto de Leixões, vão-se mudar os centros de investigação da Universidade do Porto orientados para o mar: o Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR) e parte da actividade do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores (INESC) e do Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (INEGI).
“Vão ser a montra tecnológica do que a universidade faz na área do mar”, disse a responsável, referindo a futura proximidade entre os centros de investigação, as empresas capazes de valorizar economicamente o resultado da Investigação e Desenvolvimento (I&D), e o Cluster do Mar, Oceano XXI, cuja sede também é no Porto de Leixões.
Com base nas provas dadas pela academia portuense em I&D e dinâmica empreendedora, refletida na procura dos pólos da UPTEC, Clara Gonçalves está convicta que não faltarão empresas para ocupar o recém-criado Pólo do Mar.
“Temos uma dinâmica de empreendedorismo provada na restante infraestrutura e todos os indicadores fundamentam a aposta nesta área”, declarou Nuno Gomes. O antigo aluno da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e fundador de duas empresas que habitam o Pólo do Mar – a Planeta Vivo e a BlueMater -, defende que a localização é estratégica.
“É uma sinergia que se cria entre as empresas instaladas e o exterior”. O biólogo destaca ainda os benefícios de estar associado ao “prestígio da Universidade do Porto”, revelando que o contacto para o negócio de dessalinização, que está a iniciar na Turquia, surgiu através do Pólo do Mar.
“As empresas interessadas em tecnologias sabem que aqui podem encontrar e entram em contacto”, acrescentou. Se em 2010, o volume de negócios da BlueMater, dedicado ao tratamento de águas potáveis e residuais, cresceu na ordem dos 400 por cento para 400 mil euros, sobretudo com a exportação para Angola, as perspetivas para 2011 preveem faturar mais de um milhão de euros.
Manuel Brito e Luís Lima, co-fundadores da ReefPower, estão de malas feitas para se mudarem para o Pólo do Mar, onde pretendem “amadurecer a tecnologia” na expetativa de “a muito curto prazo poderem apresentar ao mercado uma tecnologia de extração de energia das ondas economicamente viável”.
FONTE: LUSA