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Notícias
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Universidades portuguesas criam submarino para o Brasil
As unidade de robótica do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto (INESC Porto) e do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) desenvolveram um robot submarino, o Trimares, que permite inspeccionar barragens e caracterizar as bacias hidrográficas e as suas infraestruturas, de modo a prever possíveis assoreamentos e danos nestas estruturas.
Consórcio de empresas brasileiras assina contrato de três anos com o Instituto de Engenharia de Sistemas de Computadores do Porto (INESC Porto), que visa a criação de um submarino-robô autónomo capaz de inspeccionar estruturas de barragens e asseoramento das bacias com grau de precisão na ordem dos centímetros e em tempo real. O submarino-robô fará a recolha automática de informação permitindo a detecção antecipada de anomalias e a análise do nível de risco de barragens com maior precisão e menos custos do que os processos tradicionais. Avaliado em 1.6 milhões de euros, este contrato é mais um exemplo da capacidade do INESC Porto de exportar tecnologia de ponta nacional para mercados externos.
Que tipo de impacto tem um Inverno rigoroso na degradação das infra-estruturas de uma barragem? De que forma podemos detectar antecipadamente situações de assoreamento e evitar o desaparecimento de rios? O INESC Porto acaba de ser contratado por um consórcio brasileiro, liderado pela CEB Lajeado, para desenvolver, ao longo dos próximos três anos, um sistema inovador de inspecção de barragens e das respectivas bacias, baseado num submarino-robô autónomo. Os bons resultados alcançados por um robô semelhante adoptado pelas Águas do Oeste na monitorização de emissários submarinos catapultaram esta tecnologia com chancela portuguesa para o mercado internacional.
O sistema a desenvolver, avaliado em 1.6 milhões de euros, permite não só recolher dados sobre a qualidade da água e a morfologia da bacia hidrográfica, mas propõe-se recolher informação visual com uma precisão na ordem dos centímetros e mesmo a possibilitar a inspecção em tempo real. Na prática, o aparecimento desta tecnologia significa que estas tarefas de monitorização passam a ser feitas com maior frequência e com menos custos associados, o que permite antecipar anomalias e evitar acidentes ecológicos. Garante-se, assim, a integridade das estruturas das barragens por mais tempo e um melhor aproveitamento dos recursos hídricos.
O INESC Porto é membro do cluster do Mar, OCEANO XXI, e este contrato é o resultado dos esforços realizados pelo INESC Porto no desenvolvimento de sistemas inovadores e de impacto económico elevado no âmbito das actividades ligadas ao domínio da água, incluindo a economia do mar.
FONTES: DIÁRIO DE NOTÍCIAS / INESC PORTO