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Navio-Escola Sagres cumpriu viagem à volta do mundo

Depois de onze meses a navegar à volta do mundo, o navio escola Sagres e os 146 marinheiros da sua guarnição chegaram no dia 24 ao Alfeite, naquela que foi a maior viagem de sempre deste navio da Armada Portuguesa.
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“É uma viagem muito longa e as nossas famílias vivem-na em terra e nós vivemo-la no mar, isso é o mais complicado, motivar e manter motivada ao longo do ano inteiro esta guarnição e manter os níveis de desempenho”, afirmou aos jornalistas o comandante do navio, Proença Mendes, sobre os principais desafios desta “aventura” de quase um ano.

O comandante da Sagres, que partiu no início deste ano de Alcântara para uma viagem pelos cinco continentes, adiantou que os locais inicialmente apontados como mais arriscados em termos meteorológicos, como o Cabo Horn, no extremo sul do continente americano, ou o Mar da China, foram, afinal, os mais calmos.

“Na costa do Brasil, da Argentina, e depois agora no Mediterrâneo, apanhámos grandes temporais e foi mesmo muito mau”, referiu, acrescentando que os marinheiros da Sagres chegaram a deparar-se com ondas de 12 metros de altura.

“Eu começo-me a preocupar quando as ondas passam dos 8 metros e chegou aos 12 metros a ondulação, o vento aos 120 quilómetros por hora e nós tivemos três dias em que praticamente não conseguíamos andar para a frente porque a nossa preocupação era com as velas e com manter o navio estabilizado, tentar comer à mesa de vez em quando e tentar dar condições aos cozinheiros para trabalhar e ao pessoal todo”, disse, com o humor.

A bordo da Sagres estiveram também o chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), almirante Melo Gomes, e o comandante naval, vice-almirante Monteiro Montenegro.

O CEMA adiantou que, neste momento, o único plano reservado ao navio e aos seus marinheiros “é descansar um pouco”.

Ao longo da viagem entre Algés e a Base Naval de Lisboa, no Alfeite, fizeram-se as últimas despedidas e o nervosismo foi aumentando entre os marinheiros da Sagres, enquanto preparavam o navio para atracar e, depois, verem as centenas de familiares que os aguardavam na margem sul do Tejo.

“É muito estranho voltar a ver o nosso país e sentir o mesmo frio que sentimos quando partimos daqui”, afirmou à Lusa Luís Lopes, primeiro marinheiro e fotógrafo da Sagres que irá passar a noite de consoada a Coimbra, onde mora.

Nestes onze meses à volta do globo, a Sagres levou também a bordo quatro pipas de 600 litros de moscatel “Torna Viagem”, de Setúbal.

“Os entendidos dizem que fica melhor”, disse à Lusa um marinheiro a bordo da Sagres.

Segundo uma tradição com mais de um século, a exposição às alterações climatéricas melhora as qualidades deste vinho, que depois do “tratamento” a bordo da Sagres, regressará às caves da marca que colabora com a Marinha para repousar por mais 30 anos.

“Imagino o preço depois”, afirmou com humor o mesmo marinheiro.

FONTE: PÚBLICO