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Notícias

Ministro das Infraestruturas homologa Memorando de Entendimento entre o Porto de Setúbal e a Ocean Winds

A APSS – Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, S.A. e a Ocean Winds, joint-venture entre EDP Renováveis e ENGIE dedicada à energia eólica offshore, assinaram um Memorando de Entendimento com o objetivo de identificar e avaliar as capacidades existentes e potenciais do Porto de Setúbal para acolher eventuais projetos de construção de equipamentos de energia eólica marítima. A cerimónia decorreu a 10 de março, no auditório do Edifício Sede da APSS e contou com a presença e homologação do Ministro das Infraestruturas, João Galamba.

O documento foi assinado por parte da APSS, pelo Presidente do Conselho de Administração, Carlos Correia, que nas palavras aos presentes, salientou que «no ano em que o porto de Setúbal comemora o seu centenário, a assinatura deste Memorando de Entendimento é mais uma prova que este é um porto de futuro e quer continuar a desenvolver-se e servir a região e o país», acrescentando que o porto «pelas suas caraterísticas naturais, pelas infraestruturas existentes, pelos investimentos de melhoria realizados nos últimos anos, pelas áreas de expansão» tem «potencialidades para um forte desenvolvimento e crescimento nos próximos anos de suporte à transição energética com base em energias renováveis».

Pela Ocean Winds, José Pinheiro, Country Manager Portugal, referiu: «Celebramos mais um passo no percurso que iniciámos pouco antes de 2010, herdado de nosso acionista EDP Renováveis e assim construímos sobre esse legado a nossa história agora como Ocean Winds em Portugal. Estamos conscientes de que um dos desafios do nosso setor é dispor de infraestrutura capaz de servir projetos offshore eólicos na costa portuguesa e que estrategicamente poderão servir uma logística internacional. Por isso, mais importante do que o documento aqui assinado, será o trabalho e continuo diálogo com a autoridade portuária de Setúbal e Sesimbra para fazer mais uma vez da visão, uma realidade de todos.»

Reconhecida mundialmente pela experiência única herdada dos acionistas estratégicos, neste caso, a EDP, a Ocean Winds opera há mais de dois anos o Windfloat Atlantic, o primeiro parque eólico semi-submersível do mundo, em Viana do Castelo. A Ocean Winds, que desenvolve, constrói e opera 15 projetos eólicos em alto mar, de tecnologia fixa e flutuante, em sete países do mundo, viu no Porto de Setúbal o potencial pela sua excelente localização e áreas disponíveis, inseridas num forte tecido industrial.

Este Memorando de Entendimento integra-se na Política seguida pelo Governo para o desenvolvimento da energia eólica offshore, sendo o Porto de Setúbal um porto estratégico enquanto plataforma logística e industrial para a produção e exportação de energias renováveis no seu hinterland, bem como no abastecimento de matérias-primas acrescentando elevado valor económico à região e ao país.

Este ato visa cumprir com o plano de ação para o Porto de Setúbal para o triénio 23-25 sob o mote: Investir, Inovar e Descarbonizar.

A cerimónia foi encerrada pelo Ministro das Infraestruturas, João Galamba, que referiu ser «a energia eólica uma das formas de energia renováveis mais promissoras e sustentáveis, e Portugal tem-se destacado nos últimos anos como um líder na produção de energia eólica». João Galamba reforçou que «o aumento da produção de energia eólica em Portugal faz surgir a necessidade de infraestruturas adequadas para armazenar, transportar e exportar essa energia, sendo aí que os portos portugueses têm um papel fundamental a desempenhar». O Ministro referiu ainda que estes «podem servir como bases de apoio para a construção e manutenção dos parques eólicos offshore, bem como, para a exportação da energia produzida e transporte da turbinas eólicas e outros equipamentos necessários». Em relação ao porto de Setúbal, salientou ter «uma localização estratégica», com «infraestruturas adequadas para o armazenamento, transporte e distribuição de energia eólica para outros países da Europa», e finalizou referindo que o Memorando de Entendimento agora assinado é o reflexo desta realidade.

Sobre Ocean Winds

Ocean Winds (OW) é uma empresa internacional dedicada à energia eólica offshore e criada como uma joint venture 50%-50%, de propriedade da EDP Renovaveis e da ENGIE. A OW defende que a energia eólica offshore será uma parte essencial da transição energética global e, por isso, desenvolve, financia, constrói e opera projetos de parques eólicos offshore em todo o mundo.
Quando a EDP e a ENGIE combinaram os seus ativos eólicos offshore e seu pipeline de projetos para criar a OW em 2019, a empresa tinha um total de 1,5 GW em construção e 4,0 GW em desenvolvimento; a OW tem acelerado rapidamente o crescimento dessa carteira e está agora numa uma trajetória para atingir a meta de 5 a 7 GW de projetos em operação ou construção em 2025, e 5 a 10 GW em desenvolvimento avançado. Em 2022, a capacidade bruta de energia eólica offshore da OW já em operação, contratada ou com direitos de conexão à rede concedidos chega a 16,6 GW.