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Plano Estratégico do Porto de Sines quer captar 3% das cargas ibéricas

O Porto de Sines quer captar 3% da quota das cargas ibéricas, expandir a actividade logística e liderar a satisfação dos 'stakeholders', no âmbito do plano estratégico da infraestrutura portuária, apresentado oficialmente esta quarta-feira.

As metas definidas pela administração portuária foram divulgadas esta quarta-feira numa sessão pública, em Sines, com a presença do Mnistro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos.

A infraestrutura portuária propõe-se "alcançar uma quota de 3% no total das cargas ibéricas associadas ao comércio externo (importação/exportação), excluindo os produtos do segmento energético e as operações de 'transhipment'", e assegurar que a expansão de novas atividades económicas contribui com mais de 40% para os movimentos do porto.

Durante a cerimónia, Pedro Nuno Santos disse querer "usar o Porto de Sines como um instrumento de desenvolvimento económico e industrial do país", e para tal "o Estado tem um papel muito importante e decisivo para conseguir que novos setores se desenvolvam em Portugal, e já agora em Sines", referindo-se à estratégia nacional do hidrogénio.

"Não é por acaso que aqueles que estão na Europa, em primeiro lugar, a apostar no hidrogénio, como é o caso da Holanda, olharam para Portugal. Ainda a semana passada foi assinado um memorando de entendimento para criarmos uma rota de exportação de hidrogénio entre Portugal e Roterdão", afirmou.

O governante acrescentou que esta estratégia "não é só para transportar hidrogénio", mas também para captar e fixar "um conjunto de atividades industriais e tecnológicas" que se "possam instalar perto do Porto de Sines".

"É assim que se desenvolve um país, é assim que se desenvolve indústria e aquilo que queremos em Sines é indústria", realçou.

Para o presidente da Administração do Porto de Sines (APS), José Luís Cacho (na foto), "as opções em aberto para o futuro e a definição de prioridades têm de fazer parte integrante de um plano estratégico que vise a diversificação da atividade, a captação de novos mercados, a digitalização e a descarbonização".

"O futuro passará pelo reforço do gás natural, enquanto combustível de transição, pelo hidrogénio, por um setor marítimo-portuário mais limpo, sustentável, eficiente e inovador", sublinhou.

O Plano Estratégico do Porto de Sines, elaborado pela Universidade Católica do Porto, tem como principais eixos o reforço da centralidade e da conectividade, a criação de um modelo de gestão de rede ou de coordenação do sistema e um compromisso firme com a sustentabilidade ambiental e social.

"Sines pode afirmar-se como um sistema multiportuário ibérico, eficiente e dinâmico, capaz de aportar a competitividade que é necessária ao país e, sobretudo, contribuir para o seu desenvolvimento", assinalou o coordenador do plano, Álvaro Nascimento.

No entender de Álvaro Nascimento, é importante que Sines se torne "num porto de referência da península ibérica", fazendo com que "tenha uma presença mais forte no seu 'hinterland' ibérico".

"Deve ser capaz de capitalizar todas as oportunidades que o 'hinterland' mais próximo oferece, de forma a que o porto seja um agente ativo na promoção da centralidade que a ZILS (Zona Industrial e Logística de Sines) e a ZALS (Zona de Atividades Logísticas de Sines) têm através do porto", adiantou

O plano inclui ainda oito programas operacionais que incluem o mapeamento de corredores e plataformas logísticas, a atração de carregadores ibéricos e de investidores para ZILS e ZALS, sustentabilidade ambiental, reforço da competência governativa da APS, reorganização interna e incentivo, digitalização da logística portuária, e garantia de receita e rentabilidade.

LUSA
 

















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