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Notícias
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MINISTRO DAS INFRAESTRUTURAS, PEDRO NUNO SANTOS:
«Queremos que o Porto de Sines permita industrializar Portugal»
O Ministro das Infraestruturas e da Habitação considera que o Porto de Sines deve permitir a industrialização de Portugal e se queremos «melhores salários temos de graduar o tecido produtivo».
Pedro Nuno Santos falava, esta quarta-feira, na sessão de apresentação do Plano Estratégico da Administração do Porto de Sines 2020-2030, em Sines, onde se referiu ao Estado como «um parceiro fundamental» sobretudo numa altura em que «os investidores privados, perante a situação que hoje se vive no mundo, retraem o seu investimento».
«O que queremos em Sines é indústria. Queremos que Sines possa ter mais gente e ser um pólo de desenvolvimento da região do Alentejo» disse ainda.
Pedro Nuno Santos referiu também que, para o Governo português, «o Porto de Sines continua a ser uma prioridade e pode ter um papel importante neste novo mundo mais limpo, mais solidário e, já agora, num País mais desenvolvido que nós queremos continuar a apostar».
Porto de Sines é um excelente exemplo de «investimento público»
O Ministro começou a sua intervenção dizendo que «o Porto de Sines é um excelente exemplo de que o Estado e o País fazem apostas certas e importantes» e «um excelente exemplo da importância do investimento público, para a recuperação e para o desenvolvimento do País».
Para o Ministro, o Porto de Sines foi uma aposta pública «que correu bem» porque «permitiu em pouco tempo termos um porto novo mas que já é, hoje, o maior do País e um dos principais portos da União Europeia e Península Ibérica»
«Que esse investimento sirva para nos mudarmos a forma como nós vivemos, como nós nos relacionamos e como a nossa economia funciona», afirmou Pedro Nuno Santos, referindo ainda a importância do Porto de Sines para os desafios «da descarbonização, da digitalização e da industrialização».
O Plano
O Plano Estratégico do Porto de Sines, agora apresentado, foi realizado pelo Centro de Estudos em Gestão e Economia Aplicada (CEGEA), da Universidade Católica do Porto.
O documento assenta em três eixos estratégicos: garantia de conetividade física (interna e externa); ambição de gestão da rede (ou parte) de transportes; e compromisso firme com a sustentabilidade.
O plano refere-se ao período de 2020-2030 e, para cada um daqueles três eixos estratégicos, define três metas específicas:
- alcançar uma quota de 3% no total das cargas ibéricas associadas ao comércio externo (importação/ exportação), excluindo os produtos do segmento energético e as operações de transhipment propriamente ditas.
- Assegurar que a expansão de novas atividades económicas da Zona Industrial e Logística de Sines e da zona de atividades logísticas contribuam com mais 40% para os movimentos do porto, face à situação atual (1,27 milhões toneladas), excluindo o segmento energético.
- registar uma classificação média de 8 no índice de satisfação dos stakeholders, nos atributos de «conetividade interna», «custo/ preço» e hinterland.
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