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Missão portuguesa promove investimento no Porto de Sines na Califórnia

A atracção de investimento industrial e a promoção de Sines como porto de entrada na Europa são objectivos da Missão Alentejo Global Invest, que decorre até sexta-feira na Califórnia, revela o Presidente da AICEP Global Parques.

Filipe Costa explicou à agência Lusa que a promoção de Sines é uma de duas vertentes da missão conjunta na Califórnia, que envolve a Associação de Desenvolvimento Regional do Alentejo (ADRAL), a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA) e a Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), que lidera a outra componente da visita, dedicada à captação de investimento agroindustrial no vale central da Califórnia.

A comitiva portuguesa, que inclui o presidente da Câmara Municipal de Sines, Nuno Mascarenhas, e o presidente da Comunidade Portuária de Sines, Jorge D'Almeida, iniciou o roteiro no porto de Oakland, a 20 quilómetros de São Francisco, e vai passar pelos portos de San Diego, Los Angeles e Long Beach.

"A ADRAL identificou estes dois clusters que se sobrepõem, o das atividades portuárias com foco em petróleo e gás entre a Califórnia e Sines, e a indústria agroalimentar com foco no vale central da Califórnia e Napa-Sonoma e o Alentejo", afirmou Filipe Costa, explicando que a missão do Porto de Sines tem três objetivos principais.

O primeiro é a sua promoção como ponto de entrada das exportações de gás natural liquefeito (GNL) dos Estados Unidos para a Europa, o que pode ser feito por via terrestre, através da interligação de Portugal e Espanha com França e o resto da Europa, ou por via marítima.

"A representação portuguesa promove a localização estratégica de Sines, as suas infraestruturas e a capacidade instalada já existentes para posicionar Portugal como recetor, primeiro beneficiário e reexportador" de gás natural liquefeito, explicou o responsável.

Outro propósito é atrair investimento das indústrias petroquímica e química da Califórnia para a Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS), capitalizando nas infraestruturas existentes, desde o terminal de granéis sólidos ao terminal petroquímico.

A terceira vertente está relacionada com a expansão do porto e o novo terminal de contentores, que adicionará capacidade ao atual Terminal XXI.

"A nossa ideia é despertar o interesse norte-americano para o futuro concurso para o terminal de contentores Vasco da Gama, com a expectativa de que haja vários consórcios a nível mundial a concorrer", disse o responsável.

A missão à Califórnia tem o apoio da embaixada dos Estados Unidos em Lisboa, através do U.S. Commercial Service, e a comitiva inclui Daniel Janeiro, conselheiro da ADRAL, Miguel Vieira de Castro, da Administração do Porto de Sines, José Batalha, presidente da Assembleia Municipal da Câmara de Sines e Henrique Gomes, responsável da AICEP Portugal Global em São Francisco.

Em Oakland, a missão contactou com empresas de transporte e atividades marítimas, tendo encontrado "várias interessadas" em prestar serviços no mercado europeu e eventualmente em ter uma presença na Europa.

"Mostrámos os planos de expansão do Porto de Sines, a possibilidade de colocarem os seus investimentos na ZILS", afirmou Filipe Costa, referindo que o foco esteve na promoção do Terminal XXI e no futuro Terminal Vasco da Gama, visto que o porto de Oakland só lida com mercadoria em contentores.

No sul da Califórnia, a missão vai continuar a focar-se na área portuária e irá entrar em contacto com empresas ligadas às infraestruturas de gás natural liquefeito, petróleo e gás e indústria química e petroquímica, já que este "é o 'cluster' principal do complexo portuário e logístico industrial de Sines".

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