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MILHAS NÁUTICAS, POR MIGUEL MARQUES
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O Golfo da Guiné é uma região marítima muito relevante em termos de produção de petróleo e gás offshore. No seu conjunto, a soma da produção total offshore dos países costeiros do Golfo da Guiné dá a esta região o quinto lugar no conjunto dos produtores mundiais. Apenas a Arábia Saudita, Noruega, Qatar e Irão conseguem superar a produção offshore do Golfo da Guiné.
Os continentes Europeu e Americano são grandes consumidores da energia extraída do mar do Golfo da Guiné, por exemplo, países como o Brasil e Portugal conseguem preencher as suas necessidades energéticas com uma componente significativa de importações de petróleo de países do Golfo da Guiné, tornando esta região crítica para a estabilidade energética dos países atlânticos.
Infelizmente, nos últimos anos os ataques de piratas e a criminalidade marítima tem aumentado muito nesta região. Em 2010 o número de ataques registados foi de 18, representando 4% do total mundial.
Em 2018 o número de ataques cresceu para 78, representando 39% do total mundial.
A comunidade internacional tem um grande desafio de segurança marítima nesta região que urge resolver, para que os países da costa ocidental de África se desenvolvam e para que a estabilidade energética no Atlântico seja duradoura.
Miguel Marques,
Sócio da PwC
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