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Notícias
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Governo insatisfeito com volume de candidaturas a fundos comunitários do sector pesqueiro
A ministra do Mar, Assunção Cristas, admitiu sexta-feira em Peniche que os níveis de execução Programa Operacional da Pesca não satisfazem o Governo e desafiou as entidades do setor apresentarem candidaturas que permitam aproveitar melhor os apoios comunitários.
“O PROMAR (Programa Operacional da Pesca) tem garantidos os mínimos de execução, a nível nacional, mas isso não nos satisfaz e queremos que apareçam mais projetos para que possamos gastar bem todas as verbas que temos destinadas”, afirmou a Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas.
O apelo para que “mais entidades públicas e privadas apresentem projetos com capacidade de execução” foi feito em Peniche onde a ministra tomou hoje conhecimento da “dinâmica” do Grupo de Ação Costeira do Oeste, entidade e que tem prevista a atribuição de 1,1 milhões de euros de investimento na região nos próximos dois anos.
O GAC, que integra várias comunidades piscatórias entre Alcobaça e a Lourinhã, ouviu ainda da ministra a promessa de que “se as verbas [para os projetos aprovados pelo PROMAR] forem escassas, haverá com certeza alterações que podem ser feitas porque ainda temos margem para poder comprometer [mais verbas]”.
Assunção Cistas falava na Escola Superior de Tecnologia do Mar, onde conheceu os 24 projetos aprovados de um total de 32 apresentados por aquele grupo.
Durante a manhã a governante visitou a fábrica de conservas ESIP (European Seafood Investments Portugal), que anunciou investimentos de 1,3 milhões de euros e a criação de uma centena de postos de trabalho até 2015.
O aumento do número de trabalhadores na empresa que emprega, em média, entre 700 a 900 pessoas (entre fixas e sazonais), tem por base a ampliação das instalações, na sequência de um acordo para a cedência de um interposto frigorífico da Docapesca.
O espaço, com capacidade para duas mil toneladas de pescado, “possibilita melhores condições de conservação e armazenamento do peixe transformado e 100% destinado à exportação”, precisou o diretor geral, Ricardo Luzio.
Com várias marcas de conservas líderes de mercado em França, Inglaterra, Holanda e Irlanda, a empresa distingue-se “por um novo conceito de conservas que valorizam mais o pescado”, desenvolvido nos últimos três anos e que atualmente “representa mais de 20% do volume de faturação”, acrescentou.
O investimento de 1,3 milhões de euros vai ser aplicado em obras de adaptação da fábrica, na ampliação da estação de tratamento de águas residuais e na implementação de um sistema de tratamento de odores, dado a fábrica estar associada a maus cheiros detetados à entrada da cidade.
A ESIP, detida por capitais tailandeses, fechou o ano passado com um volume de negócios de 60 milhões de euros e prevê, este ano, aumentar a faturação em 10 milhões de euros.