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02.02.2012 | 240 PESSOAS SALVAS, DEZENAS DESAPARECIDAS

Naufrágio na Papua-Nova Guiné

O ferry de passageiros naufragou a 16 quilómetros da costa com cerca de 350 pessoas a bordo. Doze horas depois já haviam sido socorridas 240 pessoas mas dezenas continuam desaparecidas. O vizinho governo australiano enviou barcos e aviões para a área mas reconhece que o número de mortos poderá ultrapassar a centena.

“É uma enorme tragédia”, afirmou a primeira-ministra australiana, Julia Gillard. “A bordo do navio naufragado seguiam cerca de 350 pessoas. A perda de vidas deverá ser elevada,” acrescentou.

VEJA A NOTÍCIA NA RTP

A empresa proprietária do ferry não divulgou ainda o número total de pessoas que seguiam a bordo do MV Rabaul Queen e, a ser próximo do verdadeiro o número avançado pela governante australiana, a causa do acidente poderá ter sido excesso de lotação.

A capacidade do ferry era de cerca de 300 pessoas.

“A primeira-ministra pode até estar certa na sua estimativa”, afirmou o responsável pela Autoridade de Segurança Marítima da Papua-Nova Guiné, o capitão Nurur Rahman. “No entanto neste momento não temos um relatório dos mortos”, acrescentou.
Nenhum alerta
A empresa proprietária do navio, Rabaul Shipping, admitiu que perdeu contato com o ferry nas primeiras horas de quinta-feira e que o naufrágio deve ter sido muito rápido, já que não recebeu do MV Rabaul Queen nenhum sinal de alerta.

A empresa que operava o ferry, a Star Ships, revelou apenas que o naufrágio se deu 80 quilómetros a leste de Lae, ao largo de Finschhafen, na costa norte da Papua-Nova Guiné, durante uma viagem entre Kimbe, na ilha de New Britain e Lae, a segunda maior cidade da Papua-Nova Guiné.

A Autoridade Marítima da Papua-Nova Guiné afirma que detetou via satélite um sinal de perigo emitido pelo MV Rabaul Queen no início de quinta-feira, tendo alertado os navios nas proximidades para prestarem auxílio.

A Autoridade Marítima corrigiu os primeiros relatórios sobre as condições marítimas na altura do naufrágio, dizendo que o vento soprava afinal a 40 nós (75 Km/h) em vez 10 admitidos de início e que as ondas tinham cerca de cinco metros.

O socorro imediato foi prestado por vários navios mercantes que estavam na área. Oito navios e três aparelhos australianos, helicópteros e aviões, estão na área a auxiliar a descoberta e a recolha de sobreviventes, um deles com capacidade de deitar ao mar dezenas de barcos insufláveis. Investigação detalhada
Outros navios na área já terão intercetado vários barcos deste tipo, com sobreviventes a bordo, havendo esperança de que o número de resgatados cresça nas próximas horas. Já tinham sido encontradas quase 250 pessoas, 12 horas depois do naufrágio.

O primeiro-ministro da Papua-Nova Guiné, Peter O'Neil, já prometeu uma investigação detalhada do que se passou, de forma a garantir a segurança futura das viagens marítimas na zona.

A Papua-Nova Guiné, vizinha da Austrália, é um país rico em recursos naturais mas a maioria da população de cerca de seis milhões vive da agricultura de subsistência, pelo que o barco é o meio mais acessível para viajar.

RTP, 02 Fev, 2012, 13:42