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FERROVIA AJUDOU INFRA-ESTRUTURA PORTUÁRIA A CRESCER 30% EM 2010

Comboio no Porto de Aveiro tirou 5381 camiões da estrada

O comboio do Porto de Aveiro transportou 123 mil toneladas nos primeiros oito meses de vida, contribuindo para o crescimento de 30% da infra-estrutura em 2010, noticia o JN na edição de 20 de Dezembro. A ferrrovia aliviou igualmente as vias rodoviárias, retirando 5381 camiões da rota do porto.

Mais de 123 mil toneladas de mercadorias foram transportadas através da nova linha ferroviária para o Porto de Aveiro (APA), nos seus primeiros oito meses de funcionamento. A ligação entrou em funcionamento a 29 de Março último e já representa 4,13% dos transportes, de acordo com os dados divulgados pela Administração do Porto de Aveiro (APA). Até final de Novembro, a ferrovia permitiu retirar das estradas 5381 camiões, baixou os custos logísticos de exportação e alargou a área de influência do porto.

Em média, são três comboios que percorrem, diariamente, os nove quilómetros que unem o PA à plataforma multimodal de Cacia, transportando, sobretudo, pasta de papel, aglomerado de madeira, cereais e cimento. Os destinos são maioritariamente o norte de África, Cabo Verde (cimento) e norte da Europa.

José Luís Cacho, presidente da APA, afiança que a aposta na ferrovia "superou as expectativas". "Neste momento somos o terceiro porto do país a fazer movimentação de mercadoria ferroviária", atrás de Setúbal e Sines. O objectivo é que, "em cinco anos, a ferrovia atinja 15% do movimento portuário".

"Foi um investimento público que se está a tornar produtivo e com o tempo se tornará mais reprodutivo, porque as empresas vão querer exportar mais", diz José Luís Cacho, considerando que, sem a criação da ferrovia, o crescimento do porto, que, contrariando o panorama nacional, em 2010 deverá atingir os 30%, teria sido "muito mais débil". "Admito que, sem a ferrovia e a obra de acessibilidade marítima que queremos criar no próximo ano - prolongamento do molhe norte em 200 metros e afundamento de cota - a viabilidade do PA seria posta em causa. Todo o investimento que está aqui não poderia ser rentabilizado", diz ao JN.

A ferrovia tem ajudado, acima de tudo, a potenciar as exportações, pois é usada, maioritariamente, para transportar cargas para o PA e muito menos para distribuir cargas que tenham chegado por via marítima. José Luís cacho é peremptório: "As exportações aumentaram significativamente, o que mostra que temos um papel importante no crescimento da economia nacional".

O caso da empresa Secil - Companhia de Cal e Cimento Lda., de Leiria, que apenas conseguiu começar a exportar sacos cimento branco, com destino ao Brasil e Marrocos, devido à construção da ferrovia de ligação ao PA, é exemplificativo.

O administrador do porto sabe que para as empresas mais próximas a ferrovia pesa pouco, "mas para quem está a mais de 100 km faz sentido". É a solução, diz Cacho, para o porto chegar à região de Castela e Leão, em Espanha, "sem isso não conseguíamos alargar a nossa área de influência".
 
LEIA A NOTÍCIA DO JN NA ÍNTEGRA (formato pdf)

FONTE: JORNAL DE NOTÍCIAS
FOTOS: Jaimanuel Freire