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Fernão de Magalhães: um navegador português que os espanhóis querem seu

No dia 20 de setembro de 1519 Fernão de Magalhães zarpou do Porto espanhol de Sanlucar de Barrameda para fazer a volta ao mundo ao serviço do rei castelhano D. Carlos I. Quando se assinalam 500 anos sobre este feito, a cidade espanhola não quer deixar passar em branco a data e lembra a epopeia de um homem excecional para a sua época.

Os portugueses consideram-no seu. Os espanhóis também e chamam-no "Magallanes". O certo é que na primeira volta ao mundo feita por mar e levada a cabo por Fernão de Magalhães o conhecimento da náutica e da astronomia e toda a ciência eram portuguesas. O dinheiro do empreendimento, espanhol.

Juan Antonio Manzano considera Fernão de Magalhães um homem único no seu tempo." Era um homem muito, muito especial. Muito valente e arrojado, para tratar o mundo naquela época como uma coisa pequena", salienta o presidente da Fundação Puerta de América.

Esta instituição constituiu-se para mostrar a importância de San Lucar de Barrameda na história dos Descobrimentos, visto que durante dois séculos foi local de saída e chegada para a rota das especiarias.

Foi deste porto perto de Cádiz, na Andaluzia,que Fernão de Magalhães partiu com 5 naus para fazer a volta ao mundo, ao serviço do rei espanhol Carlos I. O navegador acabou por reunciar à nacionalidade portuguesa em discordância com o rei D. Manuel I que não lhe aprovou a viagem.

A sua intenção nunca terá sido fazer a volta ao mundo. "Era apenas um objetivo comercial", lembra Juan Manzano. Fernão de Magalhães pretendia chegar às Molucas para que os espanhóis ficassem com a rota das especiarias.

No entanto, as Molucas, pelo tratado de Tordesilhas, eram portuguesas.

Fernão de Magalhães morreu na viagem e ela foi terminada pelo espanhol Sebastian Elcano.

Apesar do seu feito, Magalhães nunca teve no seu tempo a aprovação nem de portugueses nem de espanhóis." A coroa portuguesa sabotou-o e os espanhóis não confiavam nele porque era português", conta Manzano. " Como se diz agora,o pobre homem levava de todos os lados", diz a rir.

Das cinco naus emprenderam viagem só uma chegou a SanLucar de Barrameda e dos 254 tripulantes apenas 18 sobreviveram à travessia dos 3 longos anos.

Graças à coragem de Fernão de Magalhães e à sua aventura foi possível ter uma visão global do mundo e saber que a terra é redonda.

Sanlucar de Barrameda tem hoje uma série de eventos para marcar a data, nomeadamente a recriação de um mercado da época (séc. XVI) e uma réplica da Nau Vitória atracada na praia a que se juntará uma fragata da armada espanhola.

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