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FIGUEIRA DA FOZ

Tribunal decreta fecho dos Estaleiros Navais do Mondego

O Tribunal Judicial da Figueira da Foz decretou esta segunda-feira, 5 de Dezembro de 2011, o encerramento dos Estaleiros Navais do Mondego (ENM), depois da empresa proprietária ter desistido do plano de viabilização apresentado em Julho.

A insolvência dos ENM foi pedida, em Abril, pela administração dos estaleiros, liderados pela firma espanhola Contsa, que os adquiriu em 2006 à Fundação Bissaya Barreto pelo preço simbólico de um euro, assumindo o passivo da companhia naval.

Em declarações aos jornalistas, no final da assembleia de credores, o administrador de insolvência, Jorge Calvete, afirmou que a empresa desistiu do plano de viabilidade, levando o tribunal a determinar o encerramento. "A única alegação [da Contsa] foi que o plano era inexequível", afirmou.

Disse ainda que o plano - que previa a constituição de uma nova empresa de construção e reparação de navios, com uma nova denominação, o perdão de algumas dívidas e o pagamento de outras a prazos entre os quatro e os 12 anos - possuía "algumas falhas técnicas" de elaboração.

Revelou que o passivo dos estaleiros, fundados na década de 1940, ascende a cerca de sete milhões de euros e que os activos existentes, maquinaria e material diverso, rondam os 360 mil euros. Os estaleiros serão agora alvo de uma liquidação "normal", sendo que, de acordo com a lei, é privilegiada a venda da empresa "como um todo", referiu. "Não havendo interessados para a venda da empresa como um todo, é vendida verba por verba, máquina por máquina", disse Jorge Calvete.


"É um dia triste para os trabalhadores e para todos os figueirenses. Este estaleiro era uma referência e um marco importante nesta cidade", disse António Moreira, coordenador da União de Sindicatos de Coimbra. Lamentou, por outro lado, os discursos de "ilustres personagens" que defendem o mar como saída para a crise nacional, enquanto os estaleiros encerram.

"Acabámos de assistir ao encerramento de um estaleiro com muitos anos de vida, uma existência exemplar, com uma mão-de-obra altamente qualificada e um alvará de construção em alumínio que é talvez dos únicos da Europa. Perguntamos que política é que se faz neste país para salvaguardar postos de trabalho e actividades que são solução para o futuro", disse António Moreira.

Oje/Lusa
 







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