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A ameaça das doenças parasitárias para os ecossistemas marinhos costeiros
Projecto de investigação liderado pela bióloga Luísa Magalhães, do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, da Universidade de Aveiro, é o vencedor da terceira edição do FLAD Science Award Atlantic, no valor de 300 mil euros.
As doenças parasitárias são uma grande ameaça aos ecossistemas marinhos costeiros e podem ter um forte impacto ecológico e económico nas zonas e comunidades afetadas. Nos próximos três anos, um projeto liderado por Luísa Magalhães, investigadora no Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) e no Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro, vai estudar o impacto da infeção por parasitas em organismos de zona costeira como moluscos bivalves, que representam um importante sector de exportação português. A relevância do projeto valeu-lhe o prémio FLAD Science Award Atlantic, no valor de 300 mil euros.
O projecto desenvolvido por Luísa Magalhães vai focar-se especificamente no impacto dos parasitas trematodes que infetam invertebrados marinhos, "sobretudo bivalves de elevada importância ecológica e económica", recorrendo a experiências em dois pontos do Altântico: Chesapeake Bay, em Maryland, nos Estados Unidos; e na ria de Aveiro, em Portugal. Ao DN, a investigadora explica que estes trematodes são "parasitas omnipresentes". "São muito prevalentes e infetam vários hospedeiros ao longo da cadeia. Há muito poucos organismos a nível costeiro que não sejam infetados por estes parasitas", refere.