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Aquecimento abre rota marítima no Ártico

Contornando a ponta mais setentrional da Rússia em seu rebocador oceânico neste verão do Hemisfério Norte, o capitão Vladimir Bozanov avistou muitas morsas, alguns grupos de baleias-beluga e, ao longe, alguns icebergs. Uma coisa que o capitão Bozanov não encontrou enquanto rebocava uma chata industrial por 3,7 mil quilômetros pelo Oceano Ártico foi gelo sólido bloqueando seu caminho em todo o percurso. Dez anos atrás, uma passagem sem gelo, mesmo no auge do verão, era excepcionalmente rara.

Cientistas ambientais dizem que agora não há dúvida de que o aquecimento global está fazendo a calota de gelo ártica encolher, abrindo novos caminhos marítimos e tornando algumas rotas previamente navegáveis perto da costa acessíveis durante um maior número de meses do ano. E sejam quais forem as repercussões ambientais nefastas dos gases do efeito estufa, companhias da Rússia e de outros países em torno do Oceano Ártico estão procurando explorar novas oportunidades de comércio resultantes do aquecimento.

As companhias de petróleo poderão ser as mais prováveis beneficiárias na medida em que o recuo da calota polar abre uma parte maior do leito oceânico à exploração. A gigante de petróleo Exxon Mobil assinou recentemente um acordo abrangente para perfurar no setor russo do Oceano Ártico. Mas empresas de navegação, mineração e pesca também estão lançando olhares cada vez mais ao norte.

"É paradoxal que novas oportunidades estejam se abrindo para nossos países, ao mesmo tempo em que compreendemos que a ameaça das emissões de carbono se tornaram iminentes", disse o presidente da Islândia, Olafur Ragnar Grimsson.

Neste verão, um dos mais quentes de que se tem registro no Ártico, um petroleiro estabeleceu uma velocidade recorde cruzando o Oceano Ártico em seis dias e meio, carregando uma carga de gás natural liquefeito. O recorde anterior era de oito dias.

Livre de gelo. Cientistas dizem que, nos últimos dez anos, o tamanho médio da calota polar em setembro, a época do ano em que ela é menor, foi de cerca de dois terços da média durante as duas décadas anteriores. O Programa de Monitoramento e Avaliação Ártica, um grupo norueguês que estuda a região, prevê que, dentro de 30 ou 40 anos, todo o Oceano Ártico ficará livre de gelo no verão.

Diante disso, estão sendo traçados planos empresariais para capitalizar as mudanças nessa parte inóspita do mundo.

Os russos, viajando perto da costa, vêm navegando pela Passagem Noroeste há um século. Eles a abriram à navegação internacional em 1991, após os desmanche da União Soviética, mas só recentemente algumas companhias começaram a achar a rota lucrativa. Em 2009, os dois primeiros cargueiros comerciais internacionais viajaram ao norte da Rússia, entre a Europa e a Ásia. Neste ano, 18 navios fizeram a travessia, quase sem enfrentar gelo. As viagens incluíram um cruzeiro turístico pela Passagem Nordeste, partindo de Murmansk e chegando a Anadyr, um porto russo no Oceano Pacífico, de frente para o Alasca.

Para a indústria da pesca internacional, a meta é o chamado buraco da rosca do Oceano Ártico - os milhões de quilômetros quadrados no centro do oceano que ficam além 200 milhas territoriais das nações costeiras.

O espectro de nações famintas do sul pescando no buraco da rosca recentemente aberto à navegação fez com que o Pew Environment Group divulgasse recentemente um relatório advertindo que, se não for instituída uma nova regulamentação para a região, as populações de bacalhau poderão ser dizimadas.

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