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Base Naval de Lisboa

A Base Naval de Lisboa compreendia, para além dos serviços centrais administrativos, a Divisão Naval e Aviação Naval e a Superintendência do Serviço Naval de Defesa Marítima, criada por decreto de 17 de Abril de 1916, à qual competia a defesa da Barra de Lisboa por intermédio dos seguintes organismos: Barragens, Pilotagem, Submarinos, Lança-minas, Batarias de Costa e Postos de Vigilância. Em Dezembro de 1917 foi adicionado mais um serviço, o Serviço de Fiscalização das Docas, chefiado pelo Capitão-de-fragata Moreira Rato.

O Serviço de Barragens - Compunha-se de duas linhas de barragem anti-submarina, uma externa sob a supervisão do Vice-almirante inglês William de Salis e uma interna sob supervisão da Divisão Naval.

O Serviço de Patrulhas - Compreendia as Patrulhas de Alto-mar, que também prestavam escolta aos comboios à navegação entre o Continente, Ilhas Adjacentes e Cabo Verde e as Patrulhas Auxiliares. No Funchal costumava permanecer fundeada uma patrulha de alto-mar para aquele efeito.

O Serviço de Vigilância - Na barra de Lisboa o serviço de vigilância era permanente, de dia e de noite, feito por dois grupos de patrulhas distribuídos por duas zonas: a zona Norte da Barra – Cascais, Cabo Raso e Cabo da Roca – e a zona Sul – Espichel e Sesimbra. De início as patrulhas estavam organizadas em 3 Divisões, servindo de divisionários os contratorpedeiros “NRP Guadiana” e “NRP Douro” que depois passaram ao serviço de comboios para França, e a canhoneira “NRP Limpôpo”. As patrulhas eram constituídas por um grupo de combate de dois navios, geralmente vapores de pesca mobilizados, navegando normalmente à distância de 400 metros, que se rendiam no mar de três em três dias, e cujo serviço era regulado por instruções muito meticulosas provenientes do comando da Divisão Naval. Os patrulhas auxiliares foram utilizados inicialmente para a patrulha do triângulo delimitado entre a Barra do Tejo, Cascais e Belém. Mais tarde o serviço de vigilância foi estendido à zona entre o Cabo Raso e Setúbal.

O Serviço de Dragagem de Minas - Desde a Declaração de Guerra da Alemanha que a contra-espionagem inglesa informava que estavam a ser lançadas minas na foz do Tejo, por submarinos e navios mercantes neutros a soldo dos alemães. A partir de Abril de 1916 iniciou-se o serviço de rocega de minas. O processo era formado por dois caça-minas "em parelha".

O Serviço de Lançamento de Minas - O Campo Entrincheirado em 1916 não dispunha de meios suficientes para garantir o lançamento de minas, "Torpedos Fixos", com o vapor "Mineiro", pelo que em Maio de 1916 incorporou o "NRP Sado", antigo "Pluto" como lança-minas. Este podia fundear 180 minas por hora numa linha de 4,5 milhas, distanciadas de 400 metros. O serviço não se manteve permanente durante a Grande Guerra, tendo inclusivamente terminado em Setembro de 1918, quando o "NRP Sado" passou para a Marinha Mercante.

Competia, ainda, à Marinha o complemento naval do sistema de defesa do Campo Entrincheirado de Lisboa, que no mar era composto pelo cruzador "NRP Vasco da Gama", que funcionava como uma bateria flutuante, contra ataques marítimo. Em complemento a esta unidade naval existia o apoio do Serviço de Torpedos Fixos (minas marítimas) e a esquadrilha de torpedeiros composta por quatro navios rápidos de superfície. Em parte a função defensiva dos torpedeiros foi substituída em 1917 pela esquadrilha de submersíveis.

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